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EDIÇÃO DO DIA
03/11/2016
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De cócoras pela CGD
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1. Num
país como Portugal, em que são norma os salários miseráveis, uma
remuneração de 423 mil euros por ano é um excesso. Não será um salário
milionário (até porque sobre esses 30 mil euros mensais incide um taxa
de IRS de 45%), mas não deixa de ser imoral quando do que estamos a
falar é daquilo que vai receber o gestor de uma empresa pública. E pior
ainda quando se trata da CGD. Porque, para qualquer português (sobretudo
se acumula a qualidade de cidadão com a de contribuinte), quando se
fala de Banca, seja pública ou privada, o que vem à memória são
conceitos como incompetência, má gestão, usura e desperdício de recursos
públicos. O que a experiência nos ensina é que a atividade bancária,
apesar de ter um papel crucial na economia de mercado, também
representa, ora a privatização de lucros, ora a socialização de
prejuízos. Ou seja, em tempos de bonança é um bom negócio para os seus
gestores e acionistas; em tempos de crise é um péssimo negócio para os
contribuintes (embora continue a ser bom para os seus gestores). E é por
isso que justificar, como faz Mário Centeno, os salários a pagar na CGD
com a média do que se paga no setor é o pior dos argumentos. Muitos dos
banqueiros que conhecemos não justificam os salários que recebem e pelo
menos alguns deveriam estar na cadeia.
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