quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Vivemos um tempo em que o ser humano é um super-herói sem superpoderes

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Jolivi

Sua Saúde Natural
 
 

 Vivemos um tempo em que o ser humano é um super-herói sem superpoderes


Leonardo Aguiar, Médico e consultor Jolivi - CRM-SC: 9847

Olá, leitor, responda rápido:

Sabe qual a semelhança entre um abraço, uma nota de R$100 e um comprimido de Neosaldina?

A resposta eu encontrei nos mais de 275 e-mails e interações que recebi, depois que a Jolivi perguntou para seus assinantes.

Sim, nós propusemos aos nossos leitores, em especial aos que já fazem parte do nosso Dossiê Saúde Essencial, que respondessem a questão: qual é o seu remédio favorito?


Pois bem. As respostas foram extremamente diversificadas. Muitos escolheram mais de uma opção. Eu e a editora Nivia de Souza passamos dias analisando e tabulando as informações que recebemos.

E, neste mosaico de escolhas distintas, conseguimos encontrar um reflexo recorrente: estamos com dor.

Sim, estamos enfrentando uma epidemia de sintomas doloridos. E, dolorosamente, constatamos que essa sensação é apresentada da maneira mais corriqueira possível, como se fosse esperado senti-la diariamente.

Do total de participantes, 70% escolheram um analgésico ou um anti-inflamatório como remédio favorito.

Não só isso.

Apenas 20% escolheram uma substância natural (vale ressaltar que, destas escolhas, 50% são reconhecidas pelos seus efeitos de analgesia).



Tal cenário nos fez refletir que, de fato, a nossa geração passou a achar completamente natural ter uma “farmacinha” particular dentro do armário do banheiro ou mesmo na bolsa, mas enfrenta uma rejeição enorme em encarar que na cozinha estão as melhores armas terapêuticas.

Ficamos pensando em como te apresentar as melhores recomendações para este cenário.

E encontramos um bom ponto de partida.

Antes de continuar a ler, que tal pensar as razões que fazem alguém acreditar que o remédio está em um abraço, uma outra pessoa achar que é o salário e uma terceira avaliar a resposta estar em um comprimido puro e simples?

Vamos além.

O que você, sim você mesmo, leva em consideração para definir o que é remédio?


Fique sabendo


Para criar este conteúdo, eu utilizei o conceito de “medicina do futuro”, que desenvolvi e apresentei na NASA (National Aeronautics and Space Administration), quando participei da formação na University Singularity.

O processo foi batizado de co-criação de saúde.

“Co-criar” é uma forma de inovação que ocorre quando pessoas de fora de uma empresa (como fornecedores, colaboradores e clientes) associam-se ao negócio ou produto agregando valor, recebendo em troca os benefícios de sua contribuição.

O termo começou a ser usado nos anos 2000, em especial no meio empresarial e publicitário.

Eu me inspirei neste conceito para criar a minha metodologia de trabalho na área médica. Porque acredito que a melhor forma de ter saúde é quando a pessoa é convidada a co-criar um plano saudável com os profissionais de saúde.

Hoje, por incrível que pareça, alguns outros interesses acabam falando mais alto do que os do paciente.

Você acompanha a Jolivi. Já sabe do que estamos falando, não é?

Bom, justamente por você ter ajudado a co-criar este conteúdo que foi possível traçar quais os benefícios que você ganhará em troca.


A força na origem


A nossa pergunta inicial “qual o seu remédio favorito” parece ser simples, direta e rápida.

Porém, por trás deste extenso leque aberto com o feedback recebido está a subjetividade da experiência.

Foi possível ponderar sobre como cada indivíduo tece o seu próprio significado para a palavra remédio.

Faça esse exercício de reflexão, leitor, e verá como é rica a experiência.

Pergunte para alguns amigos e familiares o que a palavra remédio significa para eles. Perceba como as respostas apresentam linhas singulares.

O que será que “remédio” simboliza para a pessoa que está mais próxima de você agora?

Desta forma, você irá perceber que cada um encontra uma ferramenta diferente para lidar com o sofrimento.

Este sofrimento pode ser uma dor de cabeça, um cansaço crônico ou mesmo a solidão. Não necessariamente o que te atormenta também afeta o seu vizinho de porta.

Munido desta experiência, eu te pergunto: como tudo isso pode ficar marginalizado em uma consulta médica?

Mais do que isso: como um único remédio pode dar conta de sanar sofrimentos de origem tão diferentes?


Definições reveladoras


Bom, de acordo com o dicionário Michaelis, remédio é “tudo o que serve para remediar as consequências de uma falta ou de um erro. Um meio de melhorar ou de lidar com uma situação difícil”.

Agora, veja o que o mesmo Michaelis define como remediar.

– Socorrer, munindo do que for preciso para atenuar dor física ou moral;
– Prover do que mais se necessita;
– Dispor as coisas com antecedência, a fim de se evitar consequências                  danosas; atenuar, prevenir;
– Corrigir enganos ou erros; emendar, reparar;
– Fazer frente às próprias carências e necessidades; arranjar-se.

Pois é. A sociedade contemporânea assimilou que remédio é sinônimo de remediar.

E, por influência das estratégias de mercado, estamos completamente convencidos de que é POSSÍVEL COMPRAR AQUILO QUE VAI REMEDIAR.

E, em alguns casos, não precisa nem de receita.


Preferência publicitária


E qual é o preço verdadeiramente pago quando acreditamos que pegar atalhos e ir diretamente para a aparente solução?

O que ocorre com o nosso corpo quando não destrinchamos e compreendemos as causas daquele sofrimento?

Isso só soma problemas, deixando para trás sintomas que não poderiam ser negligenciados.

Problemas estes que vão cronificar com o tempo.

Não à toa, o nome do conjunto de problemas que matam SETE em cada DEZ BRASILEIROS é Doenças Crônicas.

Neste cenário de mortalidade de problemas que se cronificaram, é interessante discutir o papel da indústria farmacêutica e da publicidade financiada por ela.

Foi curioso constatar que a preferência nacional entre os nossos leitores na hora de apontar o remédio favorito coincidiu, justamente, com o slogan usado pelo fármaco em questão.



Sim, a Neosaldina – que ocupou o topo do ranking das citações – é apresentada na publicidade da fabricante como “o remédio favorito dos brasileiros”.

Definição criada justamente pelo mesmo meio publicitário que nos convenceu a chamar este medicamento, intimamente, de “Neosa”.



Quando pensamos assim, não é difícil de encontrar semelhança na resposta entre aqueles que citaram como remédio favorito “abraço de um amigo” e os que elencaram a “Neosaldina”.

Afinal, em muitas destas respostas estão aqueles que acreditam mesmo que podem sempre contar “COM UMA AJUDINHA DA AMIGA NEOSA(DINA)”.

Apesar de todo mundo estar passível de ter dor de cabeça, entretanto, já está claro que este incômodo não tem causa única.

Mas, no fim das contas, o interessante – ao menos do ponto de vista de mercado – é que todas estas motivações, causas e origens sejam silenciadas pela súbita vontade de chamar a “Neosa” e resolver a dor.

Isso nos dá uma falsa sensação de poder.

Vivemos feito super-heróis, PORÉM, sem superpoderes.
 
 
 
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Químico, de preferência


Citamos aqui a Neosaldina, mas podemos substituir o remédio por qualquer outro fármaco, tratamento ou cirurgia.

Nem as tais substâncias naturais escapam deste tipo de relação.

O que quero dizer é que se você tiver com o própolis, por exemplo, a mesma conduta que você tem com a “Neosa”, o relacionamento e os efeitos deletérios serão tão nocivos como.

O ponto é que – você vai concordar comigo – os nutrientes e a comida de verdade, terapêutica e protetora não sofrem a maquiagem e nem o investimento da poderosa publicidade.

Muito pelo contrário.

Na hora de criar uma necessidade de consumo, há praticamente uma união de forças para ATACAR O NATURAL (coisa de charlatão) E ENALTECER O QUÍMICO (parece milagre).

Espero que você tenha curtido nossa reflexão de hoje.

Até mais,





Nossos leitores
 
 
 
  
"Este trabalho é excelente. Os textos são claros, simples, práticos (endereçam tudo que é necessário e ensinam o que fazer) e os temas são absolutamente relevantes."
- Jairo P.
 


 
  
"Muito bom. Parabéns para toda essa equipe de saúde que fazem esse trabalho de conscientização tão bacana."
- Catia P.
 
 

 
   
"Muito bom, estou começando a me cuidar pois tenho 64 anos."
- Noemi B.
 
 
 
 

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