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15/12/2016
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Salários de miséria
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É um dos mais duros retratos da nossa miséria. Segundo o gabinete de
estatísticas da União Europeia (Eurostat), Portugal é um dos países com
maior desigualdade salarial, ou seja, em que é maior o fosso entre os
que ganham menos e os que ganham mais: os 10% de trabalhadores do fundo
da tabela recebem, em média, 3,3 euros por hora; os 10% de trabalhadores
do topo da tabela recebem, em média, 14,4 euros por hora, quase cinco
vezes mais. Acresce que, feitas as contas, a média está nos 5,1 euros
por hora (rendimento bruto a que ainda há que descontar os impostos e as
contribuições para a Segurança Social). Como alertava o professor João
Loureiro, aqui no JN, o que estes números nos dizem é que aquilo a que
chamamos salário mínimo nacional se está a transformar em salário comum.
O cenário piora quando se fazem comparações com outros países. Na
Suécia, o país da UE em que a desigualdade salarial é menos acentuada,
os 10% de trabalhadores mais "pobres" recebem quase tanto por hora como
os 10% de trabalhadores portugueses mais "ricos". Números que ajudam a
explicar por que razão, em Portugal, ter um trabalho já não constitui
uma garantia de uma vida digna. Nos últimos anos aumentou sempre o
número de pessoas que, mesmo trabalhando, vive abaixo do limiar da
pobreza: são agora 11%.
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