quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

CRONICA

lcbergenthal@yahoo.com.br, lcbergenthal@facebook.com

 JORNAL FOLHA DA CLASSE


NOVOS AGENTES --

Já no segundo semestre, devemos ter 720 novos servidores penitenciários no RS, 549 homens e 71 mulheres, dentro da lógica que temos somente 4 prisões femininas e mais de cem masculinas, num universo de aproximadamente 35 mil presos no Estado do RS. Também seremos contemplados com 100 agentes penitenciários administrativos, o que vai facilitar o serviço burocrático com essa gama de presos e servidores.

Nada como o sangue novo destes futuros colegas para oxigenar o ofício de cada dia.

Nos, os mais maduros e experientes saímos mais alimentados e fortalecidos neste compartilhamento de experiências com os mais novos, onde também aprendemos e nos renovamos com suas ideias que se chocarão com vícios no trabalho que vamos adquirindo no transcorrer do exercício profissional.

Canso de dizer, inclusive quando autografo meus livros, que o maior inimigo da segurança é a rotina. Nunca acontece nada e quando acontece somos pegos de “bobeira”. Como conferir armamento, munição, algemas, postos de trabalho, revisão das celas e até combustível da viatura. (como no voo da Chapecoense). O excesso de confiança pode ser fatal. E os mais novos, preparados pela notável Escola Penitenciária do RS veem bem “espertos” nessa direção.

A edificação da carreira do Agente Penitenciário e do APA, se dará mesmo  no efetivo exercício, onde, passando por situações diferentes e surpreendentes, se firmará, com mais garantia, ao lado dos mais experientes.

Durante o processo de estágio probatório, o Estado analisará se algum destes servidores temporários não tem “queda” para exercer a função, seja por muitos e insondáveis motivos e “agradecerá” sua colaboração, sem nenhum pejo. Melhor mesmo é afastar quem não se adaptou e quer permanecer no serviço público por conveniência, atrapalhando os demais colegas que querem trabalhar e fazer o serviço como deve ser.

Nesse sentido, acreditamos que justamente esse é o enfrentamento necessário ao mau ou ineficiente funcionário, por isso há o estágio, onde aproxima o servidor do estudo e da vivência com as tarefas mais ingentes do cargo. Que sabemos não é fácil e requer muita atenção e dedicação exclusiva.
E quando se vê que sua escolha foi acertada e o amadurecimento da conduta compatível ao trabalho e ética-profissional bem adaptado ao exercício profissional, então está completado o ciclo do bom servidor.

BEM-VINDO COLEGAS.

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