Entenda porque tantas pessoas apresentam deficiência de vitamina D e como você pode reverter este jogo
 | Daniel Cunha
, Editor |
Olá caro leitor, como vai?
Estamos nos aproximando do fim de um rigoroso inverno e – finalmente – o Sol vai voltar a brilhar com força no país inteiro.
E
como você já viu algumas vezes se acompanha a Jolivi por algum tempo, a
exposição solar é a maior fonte disponível de um importante hormônio
conhecido popularmente como vitamina D.
Com o Sol, naturalmente voltaremos a apresentar níveis adequados de vitamina D, certo?
Errado.
No Dossiê Saúde e Nutrição do mês de julho, por exemplo, conversamos
com o maior especialista mundial no assunto, o endocrinologista
americano Michael Holick.
Ele nos tirou muitas dúvidas.
Segundo o especialista, vivemos uma verdadeira epidemia de deficiência de vitamina D.
Mesmo
no Brasil, onde a luz e a intensidade da radiação do Sol são
abundantes, Holick estima que 50% da população esteja em risco de
apresentar níveis insuficientes da substância.
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Se você ainda não é assinante do Dossiê, sugiro que conheça quais
são as vantagens da assinatura aqui e se, após a assinatura, desejar receber a entrevista com o Holick, escreva para contato@jolivi.com.br fazendo o pedido.
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E a sabe qual é a razão de estarmos tão deficientes?
É que vivemos escondidos do sol.
Entocados
Por
milênios, os seres humanos viveram e trabalharam ao ar livre.
Caçadores, coletores ou então como trabalhadores do campo, cuidando de
animais ou cultivando a terra. Então, com a revolução industrial, mudamos a força de trabalho para dentro das fábricas. Mais recentemente, para dentro de escritórios fechados. Ao
migrarmos para ambientes confinados e nos afastarmos da luz do Sol,
estamos bloqueando a maior e mais importante fonte de um hormônio vital
para a vida no planeta.
Mas há uma luz solar no fim do túnel! Mesmo para você que já coleciona anos e anos escondido do sol (inclusive, sugiro que você veja este conteúdo aqui sobre a verdade do envelhecimento).
A verdadeira vitamina de A a Z
Primeiro, vamos às explicações. Sim,
apesar do nome, a vitamina D é considerada um hormônio porque é
produzida pelo nosso próprio organismo, a partir do contato da radiação
solar com a pele, ao contrário de outras vitaminas e nutrientes. Seus
efeitos no organismo ocorrem de modo similar à atuação dos hormônios,
que agem influenciando as vias metabólicas, as funções celulares e a
expressão de um número incontável de genes. Não é difícil imaginar que isso trouxe e sempre trará consequências.
Como Holick explicou com detalhes na entrevista exclusiva que concedeu para a Jolivi no Dossiê Saúde e Nutrição de julho, a vitamina D cumpre um papel fundamental no organismo dos seres vivos. É a
verdadeira vitamina de A a Z, que previne da Artrite ao
Zika
vírus (como você já viu nesta entrevista com o Dr. Cícero Coimbra
LINK), passando por Alzheimer, depressão, doenças autoimunes,
cardiovasculares, infecciosas e muitas outras.
Estou nessa?
Sempre que falamos sobre a oferta adequada ou segura de alguma substância, pensamos na deficiência dos outros. É
muito difícil acreditar que pessoas em uma rotina extremamente ativa
possam estar com falta de uma ou outra substância essencial. Sobre esta sensação, te faço algumas perguntas: Por acaso, você já dosou sua vitamina D? Você costuma se expor ao Sol? Se não tem a oportunidade do contato com os raios solares, faz a reposição por meio de suplementos?
Se você não se expõe ao Sol com regularidade, é bem provável que
faça parte das estatísticas dos que apresentam níveis inadequados de
vitamina D. Se quiser tirar a prova, você pode fazer um exame de sangue. (E
se seu médico nunca falou com você sobre isso, talvez seja porque ele
ainda não teve acesso a este tipo de conhecimento. A vitamina D ganhou
força na ciência agora e
a formação médica anda muito ruim, como você pode ver aqui).
Como medir a vitamina D
O exame de sangue utilizado para medir a concentração de vitamina D no sangue é o 25(OH)D3.
A
Sociedade de Endocrinologia dos Estado Unidos (referência para a
brasileira) caracteriza deficiência, insuficiência e suficiência de
vitamina D da seguinte maneira:
– Deficiência (faixa vulnerável aos problemas de saúde associados à falta de vitamina D): < 20 ng/ml; – Insuficiência (risco de deficiência): > do que 21 e < 30 ng/ml; – Suficiência (níveis adequados para proteção do organismo): > 30 ng/ml.
Muitos especialistas, no entanto, recomendam que para obter
todos os benefícios da vitamina D devemos manter níveis séricos em torno
de 40 nanogramas por milímetro – bem mais do que o indicado por essas
associações.
Estes níveis têm sido associados com a diminuição do risco de ocorrência de cânceres, de doenças cardíacas, autoimunes e outras.
E como resolver essa situação?
Mais
uma vez, recorremos aos conhecimentos do Dr. Michael Holick, autor de
dezenas de estudos e artigos sobre a vitamina D e do livro mais vendido
sobre o tema no mundo todo (que no Brasil foi traduzido para “Vitamina D
– Como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão
importantes”).
Na entrevista exclusiva ao nosso Café com Saúde Premium do Dossiê, ele explicou que a melhor saída é a exposição solar moderada.
(
Repetindo: caso você queira assinar o Dossiê entre hoje e amanhã, é só mandar um email para contato@jolivi.com.br solicitando a entrevista completa com o médico que te enviaremos sem qualquer custo adicional)
Pois é, você não precisa ter um medo absoluto do Sol. Confira as orientações do Dr. Holick para obter níveis adequados de vitamina D: 1 ) Exposição solarCalcule
o tempo necessário, nas condições particulares em que você pega Sol,
que leva para você conseguir uma cor levemente rosada (conhecida como
uma dose eritematosa mínima). Depois, sem aplicar o protetor
solar, exponha braços, pernas e tronco (se possível) por,
aproximadamente, 50% do tempo calculado.
O protetor solar absorve a radiação ultravioleta, a mesma que é necessária para produzir vitamina D. Então,
se você usar um protetor de fator 30, ele vai absorver aproximadamente
98% da radiação, reduzindo a habilidade do seu organismo em produzir
vitamina D de 95 a 98%. Essa exposição, de 2 a 3 vezes por
semana, seria suficiente para produzir a quantidade de vitamina D que
necessitamos para nos manter saudáveis. 2) Alimentação
Além da exposição solar, é possível obter um pouco da vitamina D por meio da alimentação. Mas só um pouco. Gema de ovo: 20 UI / gema Leite: 100 UI / 200ml Salmão selvagem: 600 UI / 100g Cogumelos desidratados no Sol: 1600 UI / 100g *Exposição solar: De 10 a 20 mil UI, com cerca de 15 minutos de exposição, dependendo de uma série de fatores. E aí, com essas informações que acabei de te passar, como você acha que está a sua vitamina D? Fico hoje por aqui. Um abraço,

Nossos leitores |
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"Primeiramente
gostaria de falar que sou um super fã de vocês, fico muito agradecido
com todo o conteúdo e todo cuidado que vocês tem pela nossa saúde."
|
- David F.
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"São muito boas as matérias, esclarecedoras e de fácil entendimento, obrigado."
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- Artur C.
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"Nunca perco as mensagem enviadas para o meu e-mail, acho maravilhosas e muito instrutivas."
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- Regina J.
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