Ninguém é só um diagnóstico. E doença não é RG.
 | Daniel Cunha
, Editor |
Olá, caro leitor, como estão as coisas por aí?
Escolhi o dia de hoje para sugerir uma reflexão um pouco mais profunda, topa?
Começo com três perguntas.
Você já foi diagnosticado com uma doença crônica?
Já recebeu alguma sentença social, do tipo é agressivo ou explosivo demais?
Precisa de um habeas corpus?
Caso não tenha entendido de imediato a conexão entre as 3 indagações, te convido a continuar comigo.
Antes, um recado com um certo tom de urgência.
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FALTA POUCO
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Na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro, será enviada a 4ª edição do Dossiê Saúde e Nutrição aos assinantes da Jolivi.
Lá, você vai encontrar, entre outros conteúdos:
- Um depoimento especial sobre Artrite Reumatoide;
- Uma vídeoaula sobre artrite e artrose oferecida pelo Dr. Carlos Schlischka;
- Café com Saúde Premium sobre a saúde do cérebro com Fabiano Moulin, um dos principais neurologistas brasileiros;
- Recomendação do Dr. Leonardo Aguiar sobre o seu poder de interferir sobre a sua própria genética.
Para ter acesso a tudo isso, basta confirmar a sua assinatura até as 23h59 da próxima sexta-feira, dia 30. QUER ENTRAR?
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Vamos lá para as conexões. Descobrir uma doença crônica pode ser algo bem assustador.
Foi assim comigo, aos 24 anos, quando fui repentinamente diagnosticado com esclerose múltipla. Logo que ouvi o nome da doença pela primeira vez, fiz o que qualquer um faria: fui direto ao Google descobrir do que se tratava. E os resultados da primeira página do site de busca traziam notícias nada agradáveis. A esclerose múltipla se caracteriza por ser uma
doença potencialmente debilitante.A condição pode resultar na
deterioração dos próprios nervos, em um processo irreversível.Pessoas com casos graves de esclerose múltipla
podem perder a capacidade de andar ou falar claramente.Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que
podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral.A doença
não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir o progresso da doença.A partir daquele instante, comecei a visualizar um futuro bem diferente daquele que imaginava até então. Um baita banho de água fria, capaz de deprimir qualquer um instantaneamente, não acha? No meu caso, havia um laudo clínico que me levava em direção a este breu. Porém, eu presumo que tal vivencia pode ocorrer mesmo para os que só recebem sentenças sociais:
- Você é um deprimido; - Você é ansioso; - Você é um cansado crônico. Milhares de pessoas são diagnosticadas diariamente como portadoras de doenças crônicas ou transtornos de comportamentos. E
atualmente, sinto que o diagnóstico da medicina serve como uma prisão,
sem muito luxo, que só sabe oferecer prognósticos limitantes como
aqueles com os quais eu me deparei. Por isso, venho hoje com uma oferta de habeas corpus. E digo isso com o meu histórico e também bastante entusiasmado com a experiência da Juliana Herkenhoff. A história de Juliana está esmiuçada no próximo
Dossiê Saúde Natural que será enviado aos nossos assinantes nesta sexta-feira, dia 30. (
Caso ainda não esteja entre os assinantes e queira participar deste seleto grupo, conheça as vantagens da assinatura)
Passaporte para a liberdade
Vamos lá. Juliana tinha 38 anos quando começou a sentir muitas dores nas articulações e recebeu o diagnóstico de artrite reumatoide. As notícias também não eram nada animadoras. No Google, lá estava:
Trata-se de uma doença inflamatória que afeta
as articulações das mãos e dos pés, pode resultar em erosão óssea e
deformidade articular e tem ainda potencial para comprometer outros
órgãos do corpo, como pele, olhos, pulmões e vasos sanguineos
. “Meu maior medo era não conseguir cuidar do meu filho,
que tinha 5 anos na época. Eu mal conseguia colocar os tênis dele para
levá-lo para a escola”, conta ela. Poderia me aprofundar nas lamentações do desenvolvimento de uma doença crônica ou algo parecido. E, sim, é uma barra mesmo. Porém, minha mensagem aqui é de otimismo. E não uma perseverança simulada. Há, sim, muita lógica na esperança. Olha só porquê: Os limites trazidos por um diagnóstico são traçados por um ponto determinante, quase nunca explorado. O prognóstico só é GENUINAMENTE PESSIMISTA desde que nada mude.
Ou seja, se seguirmos utilizando as mesmas estratégias, hábitos e
condutas de sempre, tentando (e muitas vezes nem isso conseguindo)
silenciar os sintomas com medicamentos químicos e não investigando as
causas mais profundas das doenças, de fato, a evolução provavelmente não
será boa. Os livros de medicina típica, que abastecem os
verbetes do Google e da maioria dos conteúdos de internet, só conseguem
mensurar os dias seguintes pós manifestação da doença, seja ela qual
for, quando não há nenhum tipo de mudança. Por isso, os
diagnósticos são apresentados como prisões e não como oportunidades. Mas será que é assim mesmo? Será que vai ser assim com todo mundo? Pensar que vai ser assim me ajuda ou me atrapalha? Não dá pra saber. Entretanto,
se você procurar só um pouquinho, vai encontrar histórias de pessoas
que superaram estes prognósticos e estão vivendo de um jeito bem
diferente do que está descrito ali. E foi com este objetivo que eu decidi compartilhar a história da Juliana com você.
Quero o Dossiê sobre Artrite.
Mensagem errada
Antes de seguir, trago uma ponderação importante.
Não estou com este texto de hoje sugerindo uma total descrença com a necessidade dos diagnósticos.
Claro que não.
Precisamos,
sim, de referências para que possamos saber por onde começar o
tratamento e quais os cuidados necessários para que o equilíbrio seja
restabelecido.
O problema, portanto, não é o verbo diagnosticar.
O perigo é acreditar nas barreiras imutáveis que são erguidas com os diagnósticos.
Em muitos casos, tristemente, a doença assume a identidade de quem a possui.
Quando isso acontece, passamos a falar e nos comportar a partir deste lugar: o lugar do doente.
“Eu sou assim porque eu tenho isso”
Mas ninguém é só uma doença. Ninguém.
Quando
nos identificamos demais com determinado papel ou condição, fica muito
mais difícil sair dali. Mesmo que lhe seja apresentada uma alternativa
completamente promissora e coerente.
Veja, não estou falando aqui de não aceitar a doença.
É exatamente o contrário.
Porque aceitar uma doença, na maioria das vezes, não tem nada a ver com
abraçar um destino terrível.
É justamente por aceitá-la que temos a possibilidade de mover o
autocuidado para o topo da nossa lista de prioridades.
Foi exatamente isso que a Juliana fez...
E é por isso que ela é o fio condutor do nosso Dossiê de setembro.
A reviravolta
Neste
dia 30, vamos disparar para a caixa de entrada dos nossos leitores, as
formas como a Juliana conseguiu superar um diagnóstico limitante
utilizando métodos naturais. Métodos estes que a ajudaram a tirar fotos assim:
Em sua jornada, Juliana sempre teve muito claro o desejo de “fazer
parte” do tratamento, e não apenas entregar sua vida ao que a medicina
convencional tinha para oferecer – no caso, remédios. Ela tem plena convicção de que foi essa postura que permitiu uma outra trilha a partir do diagnóstico. Partilhei
com você as estratégias que ela adotou pra poder virar esse jogo,
driblar as limitações prometidas pela artrite e se tornar “senhora do
próprio destino”. Mas quero deixar uma coisa clara aqui. A transformação da Juliana não tem nada de heroico ou exclusivo. Digo isso não para diminuir o seu feito e nem para negar o privilégio vivenciado por quem experimenta o sabor da cura. São muitas variáveis. Mas o alcance é para todos. Inclusive para você.
A superação de Juliana, se usada como um símbolo de pedestal, não ensina. A superação de Juliana é um espelho do poder que todos nós temos de assumir as rédeas da nossa genética. Por
isso, o Dossiê de setembro começa com a história desta professora de
ioga e termina com uma carta de recomendações produzida pelo Dr.
Leonardo Aguiar. Na parte que fecha o nosso Dossiê, nosso
consultor explica o conceito de epigenética, uma descoberta recente que
mostra que não somos simples reféns do nosso DNA. Por meio dos
nossos hábitos (e você vai conhecer quais são eles nesse texto do
Dossiê), podemos alterar a expressão dos genes e influenciar diretamente
a saúde do nosso corpo físico.
Para acompanhar nosso material, trazemos uma entrevista com o
brilhante cientista Fabiano Moulin, especialista em neurologia da
cognição e do comportamento.
Dr. Fabiano esteve nos nossos
estúdios e contou como a alimentação, o exercício físico, a educação
constante e outros fatores podem influenciar diretamente a estrutura
cerebral possibilitando que as pessoas não sejam congeladas pelas
possibilidades de doenças que orbitam a nossa sociedade.
Voltando a pergunta original: você quer um habeas corpus do seu diagnóstico?
Eu digo: É possível!
E te provo com as histórias de Luiz Pereira, Adriana Foz e Maria Annunciato que também compõem o Dossiê.
Fica então meu convite para que você se torne um assinante e tenha
acesso a este material em primeira mão, a partir do dia 30 deste mês.
Para isso, basta realizar sua assinatura até às 23h59 da próxima sexta-feira, dia 30 de setembro.
Mas não se preocupe caso não se sinta pronto pra fazer a sua assinatura agora. Seguimos com as e-letters semanais como sempre. Um abraço, 
Nossos leitores |
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"Parabéns pela iniciativa de divulgar ideias e conceitos diferentes do que temos usualmente, sobre SAÚDE. "
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- Marco P.
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"São muito boas as matérias, esclarecedoras e de fácil entendimento."
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- Artur C.
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"Poucas
linhas somente para agradecer e parabenizar este maravilhoso trabalho
que trata do que nos é mais importante, a vida com saúde na prevenção."
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- Anita M.
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