Há um investimento secreto na geladeira
A editora Fernanda Aranda foi convidada pela Empiricus para escrever um artigo ao Você Investidor.
Para quem não viu, segue abaixo.
Antes, nossa sugestão de leitura:
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Fernanda Aranda, Editora |
Corta
o café, repensa a viagem nas férias, estuda melhor e se nega a pagar as
taxas do banco, além de comparar todos os preços dos produtos no
supermercado. Impávido em seu plano de gastos, entretanto, permanece o setor saúde. Afinal, o consumo daquele sapato ou daquele carro do ano pode ser adiado. Mas no remédio de todo dia, é impossível economizar.
Não quero parecer rude, mas este esquema de gerenciamento financeiro
existente aí dentro da sua casa repete os mesmos erros cometidos pelos
governos e que levaram o Sistema Único de Saúde (SUS) ao atual colapso. Também
se assemelha à forma equivocada como as seguradoras estruturam seus
negócios fazendo com que as notícias de falências de planos, à la Unimed
Paulistana, sejam assustadoramente frequentes. Mais do que isso. Tal
estratégia faz com que você deixe na geladeira um investimento
precioso, que poderia fazer com que você revolucionasse o seu orçamento
doméstico e o seu plano de aposentadoria. E, de verdade, se você
não mudar sua conduta, corre o risco de naufragar no mundo dos
investimentos, ainda que siga a melhor cartilha dos “poupadores Nota
10”.
O que quero dizer é que de nada adianta investir em Tesouro
Direto, comprar ações nos momentos de crise para vender em épocas de
bonança e construir um plano sólido de aposentadoria se você continuar
com este tipo de relação com a “saúde”. E se, neste momento, você se pergunta qual é este erro tão crasso que comete, eu faço um convite a uma reflexão: Quando foi a última vez que você investiu na construção de um patrimônio de saúde?
(Para aqueles que querem investir na alimentação, sugiro que conheçam o Remédio Natural, o produto da Jolivi que te ajuda a escolher os caminhos alimentares. Saiba mais aqui)
Só vejo doença
Mais
uma vez, correndo o risco de ser indelicada, minha aposta é que
“NENHUMA VEZ” seja a resposta mais provável para a minha pergunta.
Digo isso porque a sociedade contemporânea foi moldada para enxergar o setor saúde usando lentes de doença.
Com esse tipo de pensamento, nunca INVESTIMOS. Sempre GASTAMOS em decorrência de algum problema no organismo “auto- adquirido”.
Um dos exemplos dessa postura está escancarado em como o próprio
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define o setor
“assistência à saúde”.
Dados da última Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF/IBGE), por exemplo, mostram que, entre 2003 e 2009 –
último registro disponível –, o peso da “assistência à saúde” cresceu 7%
no bolso das famílias brasileiras.
Poderíamos até achar que o brasileiro está “mais saudável”, não é?
Agora pegue a lupa para identificar o que esse indicador contempla:
• 48,6% dos gastos de saúde são com remédios; • 29,8% são com planos de saúde; e • Menos de 5% com consultas e tratamentos variados de saúde.
Cadê a saúde nisso tudo? Eu só vejo doença.
Coquetel diário
O
fato é que, em todas as esferas, predomina a convenção de que ser
saudável, na verdade, é sinônimo de resolver a doença quando ela
aparece.
Em uma inversão de lógica, remediar ficou melhor do que prevenir.
Com o agravante de que a indústria hoje é a grande responsável pela
formação médica, financiando universidades, congressos e estudos
científicos, além de patrocinar até mesmo parte das consultas clínicas.
Essa
relação de conflitos de interesse entre exercício da medicina e lucro
das farmacêuticas também contribui para que o SUS e as seguradoras
ostentem rombos financeiros incalculáveis – uma vez que não há políticas
eficientes para diminuição do adoecimento crônico da população.
Programa de saúde, para o governo, é quase sempre programa que fornece remédio.
Isso influencia no custo cada vez maior dos pacientes. Para além dos
custos, também é verdade que o processo de manifestação de doenças,
como câncer e problemas cardiovasculares, é desencadeado cada vez mais
cedo.
Já na sua casa, este modo de gestão feita com base no
remédio e na mensalidade do plano aparece em forma de diabetes, pressão
alta, obesidade. Também surge travestido de uma “necessidade imutável”
de tomar um coquetel de medicamentos todo santo dia.
As doenças,
por sua vez, são assimiladas como sentenças para a vida toda e, não por
acaso, abocanham metade dos seus gastos com “saúde” – sem que você
trabalhe com qualquer previsão de mudança ou alívio deste seu
comprometimento financeiro.
É uma espécie de financiamento vitalício e, do outro lado da moeda,
este “peso da doença” satisfaz plenamente o modelo de negócio das
farmacêuticas.
Em um único ano, estas empresas faturaram US$ 1 trilhão (sim, um trilhão de dólares), de acordo com a consultoria IMS Health.
E
se a sua relação com os laboratórios for apenas na posição de cliente,
lhe digo sem medo de errar: você está em um péssimo negócio.
(Caso
queira conhecer um produto que vai além do medicamento para falar de
saúde, te convido para conhecer o nosso Dossiê Saúde e Nutrição. Aqui,
reunimos as vantagens da assinatura – link site dossiê).
Hora da virada
A
boa notícia é que ações simples, práticas e nada dolorosas, respaldadas
por pesquisas de excelente rigor científico podem reverter sua
situação.
Entender que algumas vezes os comprimidos são uma
necessidade de consumo e não uma necessidade de saúde pode, inclusive,
mudar radicalmente a forma como você lida com seu “patrimônio saudável”.
Tentar
pensar que os gastos com alimentação e com o gerenciamento do tempo
para lazer e atividades físicas são, na verdade, investimentos em saúde é
só o primeiro passo.
E a melhor notícia é que a possibilidade de tornar a saúde mais do que só uma fonte de gastos está ainda mais próxima de você.
Tudo pode começar agora, na sua geladeira.
Tatiana
Sim,
foi investindo mais na “geladeira” e “menos na despensa” que Tatiana do
Livramento da Silva, 31 anos, encontrou uma “fórmula” que transformou
seu orçamento doméstico.
Após chegar aos 90 quilos distribuídos em 1,51 metro de altura, ela decidiu mudar.
Encontrou um profissional de saúde que, em vez de receitar só pílulas
para o diabetes, depressão e enxaqueca, também colocou um plano
alimentar seguro, um tênis e um compromisso no receituário.
Bom, na ponta do lápis, bastou diminuir 10 quilos na balança para
que a dona de casa conseguisse reduzir em 69,3% seus índices de diabetes
e economizasse 30% nos gastos do mercado. Só para citar um exemplo:
eram adquiridos 30 quilos de arroz mensais para a família. Hoje, são 10
quilos.
“Por mês, eu consumia 90 comprimidos para tentar eliminar
a dor de cabeça e a tristeza profunda. Nada funcionava. Hoje, após a
mudança de estilo de vida, não tomo pílula nenhuma e também não preciso
mais de insulina", conta. Os fármacos acarretavam custos de R$ 1.800
anuais e poderiam ser usados em setores bem mais compensadores como, por
exemplo, no sonho de ter um negócio próprio.
O refrigerador da casa simples do interior de Minas Gerais onde mora
Tatiana está mais colorido pelas frutas e legumes. E a despensa já não
guardas bolachas Nesfit, torradas mil grãos e pães de forma integrais
que, ao contrário do que se prega, não trazem as vantagens nutricionais
prometidas (volto a falar disso, prometo).
Ex-doentes, os novos saudáveis
Tatiana
é uma ex-diabética, um dos tipos de pacientes que a medicina típica e
as empresas farmacêuticas gostam de pensar que não existem (uma vez que
ambos quebram a lógica do comportamento consumidor de remédio e passam a
ser investidores de saúde).
É importante ressaltar que ela
enfrentou crises de saúde simultâneas a crises financeiras e conseguiu,
com isso, compreender que a primeira, quando negligenciada, tem
potencial letal e inclusive pode arruinar os investimentos.
“Os momentos de crise coincidem com reflexão sobre prioridades. Já
há uma disseminação de que a terceirização do autocuidado resultou em
uma relação desigual e não tão boa entre os médicos e os pacientes",
afirma o médico Leonardo Aguiar, nosso consultor.
“Agora parece
ser a hora da virada, em especial para as pessoas que estão abertas a
tornarem-se responsáveis pela própria saúde. É isso que inverte a lógica
da doença, aumenta o bem-estar e amplia a sobrevivência”, completa Dr.
Leonardo.
Se você acha que vivencia, neste exato momento, a sua HORA da VIRADA, sugiro que entre para a nossa turma de assinantes.
Ah!
Só um updateTatiana
Silva continua emagrecendo, nunca mais tomou remédio para dor de cabeça
e depressão. Acaba de montar um grupo de corrida só para mulheres com
filhos pequenos e lançou um negócio próprio de marmitas saudáveis.
Agradeço a companhia até aqui. E termino desejando boa saúde! 
Nossos leitores |
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"Fico feliz em tantas informações que a Jolivi tem me passado sobre meios saudáveis de se viver."
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- Ismar M.
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"Parabéns
pelos artigos: variados, objetivos, interessantes e, quando o tema
permite, com uma pitada de humor. Leio há dois meses, quando recebi de
um amigo, e já repassei para vários outros."
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- Elizabeth P.
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"Excelente
as matérias que vocês enviam, adoro todas, continuem assim para que
possamos abrir nossos olhos para conservarmos e cuidarmos do nosso maior
patrimônio, que é a nossa saúde."
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- Lucília F.
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