Os funcionários do restaurante de Guarujá, no litoral de São Paulo, em
que um universitário foi assassinado a facadas após discussão pelo valor
da conta na última segunda-feira (31), serão ouvidos na tarde desta
sexta-feira (4) na delegacia sede da Cidade. Segundo testemunhas, alguns
garçons também teriam participado da agressão contra a vítima.
O advogado do dono do restaurante, Valdemir Batista Santana, esteve na
delegacia sede de Guarujá nesta quinta-feira (3) e agendou os
depoimentos dos funcionários do restaurante. Alguns deles já foram
ouvidos, mas os que faltam são considerados fundamentais porque viram
tudo o que aconteceu dentro da churrascaria. A polícia ainda espera
contar com as imagens das câmeras de monitoramento para auxiliar na
investigação do caso mas, segundo o advogado dos suspeitos, essas
imagens não existem.
O dono da churrascaria, José Adão Pereira dos Passos, de 55 anos,
suspeito de matar o universitário, e Diego Souza Passos, de 23 anos, o
filho dele, se apresentaram a polícia na noite desta quarta-feira (2) e
foram liberados em seguida. Eles não foram presos porque vieram 24 horas
depois do crime, portanto, não houve flagrante.
O delegado Luiz Carlos Lara disse que por enquanto não vai pedir a
prisão deles. “Os requisitos da custódia estão ausentes nesse momento.
Agora, se daqui por diante surgirem esses requisitos ou, na conclusão,
eles ficarem latentes, ai sim será o caso de representarmos ou pela
temporária, antes da conclusão do inquérito, ou mesmo pela preventiva,
quando o seu término”, falou. Ele ainda disse que as supostas imagens
registradas pelas câmeras de monitoramento da churrascaria seriam
importantíssimas para solucionar o caso.
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