Penas alternativas na Justiça Militar é tema em reunião com Ministra do STM
Na ocasião, onze Estados estavam
presentes e puderam debater diversos assuntos, entre eles a discussão
sobre não apoiar a desmilitarização. “Sabemos a importância de ser
militar, por isso a preocupação de manter as Instituições e a Justiça
Militar”, comenta o presidente da Associação Nacional de Entidades
Representativas de Policiais Militares e Bombeiros Militares (Anermb),
Sargento Leonel Lucas.
Na oportunidade, o presidente da
Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás, Subtenente
Luís Cláudio expôs para a Ministra alguns pontos de relevância para a
classe, “no encontro que aconteceu no Paraná houve o debate sobre a
reformulação do Código Penal e Processo Penal Militar e saliento que há a
necessidade também de analisar
dois institutos, como a prescrição intercorrente que interfere na ascensão à promoção e o instituto do ressarcimento de pretensão, outra situação que clamamos é em relação à transição penal e suspenção condicional da pena”.
dois institutos, como a prescrição intercorrente que interfere na ascensão à promoção e o instituto do ressarcimento de pretensão, outra situação que clamamos é em relação à transição penal e suspenção condicional da pena”.
Pena Alternativa
Uma das reivindicações exposta durante a
reunião foi sobre a Lei 9.714/98 que trata sobre as Penas
Alternativas. “Os nossos códigos precisam respeitar direitos consagrados
dos cidadãos militares que é um cidadão fardado, não se pode suprimir
os direitos fundamentais, eu realmente estou empenhada nesta luta”,
ressalta a Ministra.
Ela cita como exemplo a prisão do
desertor que não é necessária à fundamentação para que o mesmo fique
aprisionado por até 60 dias, “isso não existe, são coisas que eu não
aceito”, exclama.
Para ela há uma desproporção de penas,
“enquanto o Congresso não atua eu vejo apenas uma saída, o Judiciário,
acho importante que haja uma sensibilização dos ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) para que possa se discutir a necessidade de uma
uniformização, ampliação e concretização dos direitos ”.
Ainda de acordo com Maria Elizabeth
Guimarães Teixeira Rocha é possível que aconteça a substituição das
penas por restritiva de direito. “Acredito que as grandes conquistas
jurídicas que os militares vão conseguir não serão legais porque o
processo legislativo é lento, acho necessário que, junto ao Supremo,
seja feito um trabalho de convencimento dos Ministros que ali estão”,
conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário