DILMA AMEAÇA TIRAR BRASIL DO MERCOSUL E PEDE INTERVENÇÃO INTERNACIONAL CONTRA IMPEACHMENT
Presidente faz fala agressiva e ameaças, caso insistam em tirá-la do poder. |
Em entrevista coletiva dada a jornalistas internacionais nesta
sexta-feira, 22, apresidente Dilma Rousseff deu uma entrevista
agressiva, ameaçando recorrer ao que chamou de cláusula democrática do
Mercado Comum do Sul, o Mercosul. A entidade visa o livre comércio de
países de América do Sul. Segundo ela, será usado o argumento de que
houve uma quebra democrática em nosso país, sugerindo mais uma vez que o
seu processo de impeachment, que tramita agora no Senado, seria
um "golpe de estado". A declaração foi realizada no estado de Nova York,
nos Estados Unidos. Rousseff viajou à terra de Barack Obama para fazer
um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre questões
climáticas, mas acabou também falando sobre a crise política do Brasil.
Dilma ainda lembrou do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que foi
destituído, fazendo com que o país do agora ex-presidente fosse suspendo
do Mercosul. O Brasil é o principal país do grupo econômico. Ela disse
que se ameaçarem continuar com seu processo de impedimento alegará o
rompimento da democracia no país, gesto parecido com o de Fernando Lugo.
Além do Mercosul, Dilma disse que recorreria a outra entidade à Unasul
(União de Nações Sul-Americanas). O presidente da Bolívia, Evo Morales,
recentemente, disse que também apelaria à entidade. Em um encontro com
militares, Evo chegou a dizer, que se necessário, até as Forças Armadas
poderiam ser chamadas para retomar a democracia brasileira.
A jornalistas de dez veículos internacionais, Dilma pediu também apoio à
comunidade internacional, dizendo que não cometeu o crime que está
descrito em seu processo de impedimento. O pedido de Rousseff ameaçando
tirar o Brasil do Mercosul aparece no momento em que o país enfrenta uma
das suas piores crises da história. Nesta quinta, o Ministério do
Trabalho disse que quase dois milhões de postos com carteira assinada
foram fechados no último ano. O número de desempregado é ainda maior,
superando o de dez milhões. A inflação está alta e diversos setores da
economia apoiam a saída da presidente, acreditando que tempos melhores
vão vir no futuro
FONTE:http://br.blastingnews.com/
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