terça-feira, 26 de abril de 2016

DITO & FEITO por Mário Mercio- Escritor/ colunista e aposentado da SUSEPE

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DITO &  FEITO  por Mário Mercio- Escritor/ colunista e aposentado da SUSEPE 

A PRIMEIRA DAMA

Já falam muito nesta senhora. Ela tem32 anos, é bonita, muito bonita, alta, vistosa e melhor, é a esposa do atual Vice-Presidente da República, Michel Temer. Marcela Temer.

A Revista Veja publicou que ela foi entregue em confiança ao deputado para alavancar sua carreira de modelo. Natural de Paulínia-SP. Só que acabou casando-se com seu protetor, após insucessos nas pistas.

Está a apenas dois passos de assumir como Primeira Dama da nação brasileira, isso é,  aquela que o acompanha a festas, solenidades e também nome sempre ligado ao assistencialismo social. Nossa última e bem realizada foi D. Ruth Cardoso neste cargo, pois D. Marisa não era dada a esse trabalho, como rotina.

O modelo que Veja a apresentou como esposa recatada, bonita e do lar, talvez—diz a revista- não seja o que na verdade ela é em sua vida privada – mas não entra em detalhes.

Mas é bem possível que tenhamos uma primeira dama em prisão domiciliar nos próximos anos. É bem possível que Temer não deseje chamar atenção à crítica, que sabemos serão constantes a seu governo pela próxima oposição ferrenha e Marcela, certamente será a “bola da vez” dos opositores.

O conceito já ultrapassado de que “atrás de um grande homem sempre tem uma grande mulher”, que foi slogan em campanhas eleitorais de Clinton, Obama e até FHC, parece não se adaptar perfeitamente neste caso.

O que está em jogo agora é o conceito político de uma sociedade aonde, o protagonista é o homem e não a mulher e muito menos a sua esposa, a quem cabe cuidar o lar e sabemos que cuidar de um palácio, no se dia a dia, não deve ser tarefa fácil, embora cercada de serviçais.

Não faltarão, lógico, mulheres capazes de atender ao quesito de assistencialismo da presidência, cuja sociedade atual não sobrevive sem a interferência de uma qualificada mulher, que perceptivas  com atuação firme, transparente, podem conseguir representar a primeira-dama perfeitamente, trazendo à função importante, não um elo ligado ao presidente, mas um elo diferenciado com propostas e caminhos que enobreçam essa importante função assistencial e D. Marcela poderá ficar na história como a boneca do presidente distribuindo sorrisos, graça e beleza por onde passar, mostrando o quão soube se adaptar a fama e representando a beleza da mulher brasileira, pois se a Croácia tem uma bela e jovem presidente, por que não podemos ter uma bela e jovem primeira-dama?

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