JANAÍNA PASCHOAL DETONA DILMA: 'FORAM ANOS DE FALSIDADE IDEOLÓGICA NA NOSSA CARA'
A Comissão do Impeachment do Senado Federal quis ouvir nesta quinta-feira, 28, os advogados de acusação de Dilma Rousseff.
Falaram o jurista Miguel Reale Junior, ex-Ministro da Justiça, e a
professora de Direito da USP, Janaína Paschoal. Seu discurso começou
depois de muita interpelação dos congressistas e a fala da jurista ficou
entre os temas mais comentados da internet. Seu jeito didático de
explicar as acusações contra Rousseffsurpreendeu
muita gente que não está acostumada a assistir reuniões com advogados.
Janaína foi dura ao acusar Dilma e lembrou que os crimes dela vão bem
além das pedaladas fiscais, citando o Petrolão. Segundo Paschoal, a
presidente não tem como dizer que é inocente, pois a maioria dos acordos
importantes, que tiveram prejuízos para a máquina pública, passaram
pelas mãos dela.
A mulher que ajudou a compor o pedido de impedimento de uma presidente
lembrou que advoga há mais de 20 anos e nunca viu uma fraude tão grande
como a cometida por Dilma. Ela ainda acusou a líder petista de não
aceitar cortar programas sociais, fazendo um populismo em plena campanha
eleitoral, o que a ajudou na reeleição. Ela ainda lembrou que houve
atrasos nos repasses dos recursos para os bancos públicos, explicando
como isso fere a Lei de Responsabilidade fiscal. " Foram anos de
falsidade ideológica na nossa cara", desabafou ela. Em determinado
momento, ela pegou um exemplar da constituição brasileira e argumentou
contra o discurso de "golpe" de Dilma: "o PT diz que é golpe porque não
assinou essa constituição".
Até o fechamento desta reportagem, às 21h30 no horário de Brasília,
Janaína continuava falando na Comissão, respondendo à perguntas dos
congressistas. Nesta sexta-feira, 29, deve ser a vez dos advogados de
defesa de Dilma falarem. Assim como os de acusação, eles terão duas
horas para colocar seus argumentos. O parecer da comissão deve ser dado
já no dia 06 de maio, enquanto a votação que decidirá pelo afastamento
está marcada para o dia 20, seguindo o rito do impeachment acordado
também com o Supremo Tribunal Federal (STF).
fonte:http://br.blastingnews.com/
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