quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Colunista Mário Mércio

lcbergenthal@yahoo.com.br


CRÍTICAS
Uma questão problemática é a crítica, pois ela pode ser justa ou injusta. Ninguém gosta de críticas descabidas, feitas por ideologias, mas somente quando esclarecem a verdade.
A objetividade da crítica é um conceito também subjetivo, quanto qualquer outro conceito.
--A maioria das pessoas em redes sociais exagera no “eu”. Acho isso uma inversão no modo de redigir. Egocentrismo nunca é bom. A neutralidade nunca é questionável. Usar a 3ª. pessoa é salutar. É o embasamento da opinião-- garante o jornalista André Moraes
Estamos mesmo cheios de ler opiniões descabidas, por pessoas que nem se dão ao luxo de corrigir o português. Soltam palavras ao vento só para opinarem.
Sem dúvida, graças a multiplicação de grupos, canais e redes sociais os aventureiros a “sábios” se triplicaram.
Mas essa hiperabundâncias de fóruns, opiniões e postagens parece ter produzido um efeito paradoxal, isso é, todos opinam, mas ninguém ouve. O que até ajuda. Deixar de lado e não responder. Não adianta querer gritar mais alto ou ser mais incisivo. Bobagem!--Como dizia Aristóteles- O filósofo.
" Troll” é o apelido desses que entram “on line” só para criticar e destruir.
Em política então surge os idealistas de carteirinha, que resolvem tudo numa opinião sintética, sem objetividade. Mas acaba ficando tudo na dúvida, por este estado que vivemos de incertezas e crimes.
É tanta gente berrando, e com alguma razão ou até muita, que fica difícil dialogar, porque não se conhece quem está do outro lado e nem seus interesses.
Assim, escrever é bom, mas temos que ter o cuidado de dar “pitecos”, e aconselhável é, usar “in box” para dá-los. Pois devemos ter consciência que qualquer que seja a nossa resposta ou escrita, ficará alardeada no círculo que habitamos e pode interferir em nossas amizades e contatos.
É o coletivo que integramos que importa. Os excessos particulares podem virar coletivo. E isso não é bom para nós e nem para nossos “amigos” do grupo.
*Não dá para esquecer que a natureza nos brindou com dois olhos, dois ouvidos e duas narinas, mas uma só boca. O que sai nunca mais volta igual.
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