Como as atividades aquáticas deram um novo rumo para a vida de duas mulheres
 | Nivia de Souza
, Editora |
Oi, leitor. Tudo bem?
Em meio a essa ressaca de fim de Olimpíada, venho te contar, nesta
segunda-feira, a história de 2 mulheres que se deram muito bem no mesmo
ambiente em que Michael Phelps consagrou-se o maior atleta olímpico da
história. Na bagagem, o norte-americano levou para casa 6
medalhas (5 de ouro e, para dar uma variada, 1 de prata), que farão
companhia às outras 22 que o mito já colecionava. Se Phelps fez
da água sua ferramenta de trabalho, sucesso e glória, Marisa Provetti,
58 anos, e Ana Cristina Montes Raya, 60 anos, encontraram nas piscinas
um elemento bastante significativo para suas vidas. (
Você
acha que está ficando muito velho para dar uma nova guinada na sua
vida? Leia esta carta, então, sobre a verdade do envelhecimento). Veja só, leitor, como a relação das pessoas com a água é interessante.
Nós não somos “programados” fisiologicamente para vivermos submersos. Nem mesmo o Michael Phelps é, por incrível que pareça. Eu
conversei com Cláudia Palacios, educadora física que atua como personal
swim (uma espécie de professor particular de natação), e ela me disse
que, de certa forma, o contato com a água remete ao comecinho da vida,
quando ainda estávamos no útero de nossas devidas mães. “O ser
humano é gestado no meio líquido, e isto faz com que o contato com a
água acabe sendo algo natural e relaxante para o bebê. E isso é levado
para a vida. A prática de atividade física dentro da água é confortável
para crianças e adultos”, fala.
Aqui na Jolivi sempre insistimos na questão de prática de atividades
físicas, que liberam substâncias relacionadas ao prazer e bem-estar. Tal conduta, inclusive, faz parte dos 21 módulos que desenvolvemos para vencer definitivamente o estresse (
se você quiser conhecê-los, leia este conteúdo aqui). Então,
quando falamos da natação, e da hidroginástica também, podemos colocar
nesta equação mais um ingrediente positivo: o entusiasmo de estar
debaixo d’água.
Vida real
Falando em entusiasmo, talvez, esta seja a palavra que melhor defina o vínculo entre Marisa e a natação.
Há um ano, depois de ter parado de trabalhar, ela decidiu que precisava fazer algo por si mesma.
A ideia de frequentar academia e fazer os tradicionais exercícios de musculação e aulas aeróbicas estava fora de cogitação.
Então, Marisa escolheu a hidroginástica.
“Eu via as pessoas nadando e aquilo foi me empolgando. Eu quis
aprender tudo, desde o início para acertar as falhas que eu tinha. No
começo, achei que seria muito difícil. Mas, já na 3ª aula, vi que gostei
e me empolguei ainda mais com aquilo”.
Hoje, Marisa nada mais de 1.400 metros, 3 vezes por semana.
“É
simplesmente um esporte que relaxa. Você fica em contato com você
mesmo. Deixa na piscina o estresse e a ansiedade. Tenho inúmeros
pensamentos positivos e estou muito feliz comigo mesma. Estou me
realizando com isso”, conta.
Indicação do neuro
Quando
Ana Cristina começou a praticar hidroginástica, em 2003, Michael
Phelps, aos 18 anos, tinha quebrado 4 recordes mundiais em um mesmo
campeonato.
A indicação para a atividade foi do médico neurologista, depois da realização de uma cirurgia de hérnia lombar.
“Por
ser uma atividade sem impacto, é bastante indicada para quem tem
problemas de coluna e joelho, que adquiri mais recentemente. É também
uma atividade um pouco aeróbica e bastante revigorante física e
mentalmente”.
A Ana Cristina está certíssima, leitor.
Claudia Angulo, a
personal swim, me disse que algumas pessoas não podem mesmo fazer
exercícios de impacto – como a musculação, aulas de step e jump, por
exemplo.
“Assim, a natação acaba sendo uma excelente opção.
Pessoas que estão em reabilitação após alguma cirurgia, por exemplo,
podem ter na natação uma ótima forma de reiniciar uma atividade física”.
Além das águas
A natação (e o Pilates) foi uma grande aliada de Ana Cristina ao fim de um tratamento contra um câncer de mama também.
“Voltei
com as minhas atividades após 2 meses da cirurgia. Os movimentos do
braço esquerdo estavam limitados, mas, aos poucos, voltaram quase ao
normal, o normal possível agora. Retornar ao convívio social, ao
trabalho e às atividades físicas foi extremamente importante para a
reabilitação física e mental”.
Esbanjando saúde e disposição, Ana Cristina acredita que bom humor é fundamental na vida.
“Além
das atividades físicas procuro cuidar da alimentação, sem frituras,
gorduras ou produtos muito industrializados. Gosto de atividades
culturais como cinema, exposições, passeios, conhecer lugares
diferentes. Costumo praticar também muito a positividade”.
Conselhos bastante válidos, não é, leitor?
Continue a nadar
Os
benefícios a curto prazo da natação, de acordo com Claudia Angulo, são a
melhora no condicionamento físico, na capacidade de raciocínio, no
humor, aumento da autoestima e diminuição do estresse, como a Marisa já
nos tinha contado. (
O
Dr. Leonardo Aguiar, nosso consultor, elaborou 21 fórmulas contra o
estresse. Se você tem sofrido bastante com este mal, clique aqui para
saber mais deste programa).
Com o tempo, a resistência física aumenta, assim como a capacidade circulatória e respiratória. “A
natação previne doenças degenerativas, melhora a coordenação motora e
diminui os sintomas de depressão e ansiedade”, completa a especialista. A
hidroginástica é uma atividade mais aeróbica, portanto, caso você
decida por praticá-la, vai notar também aumento de sua capacidade
aeróbica, do tônus e resistência muscular. Leitor, é importante salientar, neste momento, que a hidroginástica não é uma “atividade de mulher” ou destinada às gestantes. A
Claudia me disse que ela pode ser ela pode ser elaborada e realizada de
várias formas, visando diferentes tipos de objetivos e pode alcançar
todo o tipo de público, inclusive homens e crianças.
“Hoje em dia, já não se pensa em água somente para natação e
hidroginástica. Há locais onde as piscinas estão aparelhadas com
esteiras e bicicletas. Muitas atividades como ioga e pilates também
podem ser realizadas na piscina assim como diversas danças”, aponta. Outro
ponto importante é entender que não existe idade para arriscar as
primeiras braçadas. “A maior barreira acaba sendo o medo e o
preconceito” revela.
Não largo por nada
Todos os benefícios citados vêm sendo sentidos e aproveitados por Marisa Provetti. “Meus
pés não incharam mais, mesmo no verão. Além disso, o cardiologista
retirou o medicamento para controle da pressão arterial, que eu já
tomava há mais de 10 anos”, conta. Além disso, Marisa conta que tem hérnias de disco e uma na cervical.
“Tenho conseguido acertar os desconfortos que quem tem hérnia sabe
como é. As dores nas costas passaram e isso tem me ajudado. E também
tenho dormido muito melhor. Não largo a natação por nada”. Pois é, leitor, fica aqui, então, mais essa sugestão para que você saia do sedentarismo. Gosto muito de uma música da Marisa Monte, chamada Levante. Um dos versos é: “Mas, pra sacudir, levante”. O que quero dizer é que o primeiro passo precisa ser dado. Reflita bastante, encontre a atividade que mais te completa e siga em frente. E se você quiser ajuda de um “personal saúde”,
entenda aqui o papel do nosso consultor Leonardo Aguiar no Dossiê Saúde e Nutrição. Para os assinantes, o Dr. Léo atua como coach, fazendo com que a teoria realmente chegue na prática. E você ainda recebe uma série de benefícios –
veja aqui. As histórias de superação acontecem também fora das Olimpíadas. E uma delas pode ser sua. Um abraço,

Nossos leitores |
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"Considerando
que estou almejando promover mudança de hábitos, a fim de ter uma vida
saudável, as informações obtidas por Jovili, hão de contribuir para que
as orientações médicas venham promover uma vida salutar. Á priori estou
apreciando as informações e considerando uma fonte de vida."
|
- Odenor S.
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"Meus
parabéns e agradecimento a toda equipe pelo excelente trabalho de
informação e conscientização que realizam. Espero sempre ansiosa pelos
conteúdos que são apresentados , dos quais assimilo e utilizo muitos
ensinamentos."
|
- Maria C.
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"Nunca perco as mensagem enviadas para o meu e-mail, acho maravilhosas e muito instrutivas."
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- Regina J.
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