domingo, 31 de janeiro de 2016

ENTENDIMENTO DO STF SOBRE IMPEDIMENTO DE PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR POR ESTAR RESPONDENDO A PROCESSO CRIMINAL

 

 

ENTENDIMENTO DO STF SOBRE IMPEDIMENTO DE PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR POR ESTAR RESPONDENDO A PROCESSO CRIMINAL

STF1Recurso Extraordinário RE 782649-MS do STF. Conforme o STF, ação penal em curso, independente da gravidade do delito, não pode impedir a promoção de policial militar, mesmo que o impedimento esteja previsto em lei, sob pena de afrontar os princípios constitucionais da legalidade e da presunção de inocência. Ou seja, você tem o direito líquido e certo de ser promovido, é só impetrar o mandado de segurança.

Decisão

POLÍCIA MILITAR DE MATO GROSSO DO SUL. PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR INDEFERIDA, PELO FATO DE EXISTIR, CONTRA ELE, PROCEDIMENTO PENAL EM FASE DE TRAMITAÇÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. TRANSGRESSÃO AO POSTULADO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. , LVII). RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.- A recusa administrativa de promover policial militar, motivada, unicamente, pelo fato de haver sido instaurado, contra ele, procedimento penal, inexistindo, contudo, condenação criminal transitada em julgado, transgride, de modo direto, a presunção constitucional de inocência, consagrada no art. 5º, inciso LVII, da Lei Fundamental da República. Precedentes.- O postulado constitucional da presunção de inocência impede que o Poder Público trate, como se culpado fosse, aquele que ainda não sofreu condenação penal irrecorrível. Precedentes. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, está assim ementado: ?MANDADO DE SEGURANÇA ? ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE DE ATO NORMATIVO E ADMINISTRATIVO QUE IMPEDE PROMOÇÃO DE MILITAR QUE RESPONDE A AÇÃO PENAL COMUM DOLOSA ? ACOLHIDO ? ORDEM CONHECIDA.? O Estado de Mato Grosso do Sul, ao insurgir-se contra esse julgamento, sustenta que a Corte judiciária local teria desrespeitado o art. , inciso LVII, da Constituição, pois a parte ora recorrente entende possível a recusa de promoção de policial militar nos casos em que o interessado esteja sofrendo procedimento penal, embora inexistindo, contra ele, condenação criminal transitada em julgado: ?Vale dizer, não se cuida de se concluir pela inocência sob qualquer ângulo, e sim de não considerar o indivíduo culpado no processo criminal, o que significa, em ?ultima ratio? que não se pode apenar o indivíduo pelo cometimento de um crime sem que haja sentença condenatória trânsita. Mas também quer dizer não ser possível afirmar ser o réu inocente das acusações, até porque o juízo competente para assim dizer é o da ação condenatória. Assim, até que sobrevenha o trânsito em julgado de ação condenatória, pode-se afirmar que o réu ainda não é culpado, mas não se pode dizer que é inocente.? Sendo esse o contexto, passo a examinar a controvérsia suscitada nesta sede processual. E, ao fazê-lo, entendo revelar-se absolutamente inviável o presente recurso extraordinário, eis que a pretensão jurídica deduzida pelo Estado de Mato Grosso do Sul, ela sim, mostra-se colidente com a presunção constitucional de inocência, que se qualifica como prerrogativa essencial de qualquer cidadão, impregnada de eficácia irradiante, o que a faz projetar-se sobre todo o sistema normativo, consoante decidiu o Supremo Tribunal Federal em julgamento revestido de efeito vinculante (ADPF 144/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO). Com efeito, a controvérsia suscitada na presente causa já foi dirimida, embora em sentido diametralmente oposto ao ora sustentado pelo Estado de Mato Grosso do Sul, por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, que, em diversos julgados,reafirmaram a aplicabilidade, no âmbito da Administração Pública, da presunção constitucional do estado de inocência: ?AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. AGENTE PENITENCIÁRIO DO DF. INVESTIGAÇÃO SOCIAL E FUNCIONAL. SENTENÇA PENAL EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE. OFENSA DIRETA AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. MATÉRIA INCONTROVERSA. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279. AGRAVO IMPROVIDO. I ? Viola o princípio constitucional da presunção de inocência, previsto no art.

sábado, 30 de janeiro de 2016

SANTA CASA ELEGE NOVO PROVEDOR NESTE SÁBADO



SANTA CASA ELEGE NOVO PROVEDOR NESTE SÁBADO.

SANTA CASA
O final do mês de Janeiro é marcado tradicionalmente pela Assembleia Geral Ordinária para Eleição e Posse da Mesa Administrativa da Santa Casa. Segundo o Provedor Luiz Carlos Venturini Dotto, o Edital foi publicado rigorosamente no prazo legal, e a Assembleia Geral será neste sábado, às 20 hs, no Salão Nobre da Instituição, obedecendo a Ordem do Dia: Prestação de Contas dos Órgãos Administrativos acompanhada de Parecer do Conselho Fiscal; Relatório de Gestão, Balanço, Demonstrativo de sobras e perdas e Parecer do Conselho Fiscal; Relatório de Atividades do Corpo Clínico e outros assuntos, sendo que a diretoria é composta de: um Provedor; dois vices-provedores, quatro conselheiros administrativos e suplentes, e o Conselho Fiscal com três conselheiros efetivos e seus suplentes. O número de sócios aptos a votar é de 750 (Efetivos) e 102 (Beneméritos). O Provedor informa que dentro do prazo legal, houve somente a inscrição de uma Chapa junto a Secretaria, indicado por consenso em reunião da Mesa como Provedor o atual Procurador Jurídico do Hospital Dr. Marcos Góes.
Dotto destaca que suas Gestões foram de muito trabalho e desafios, mas também de várias conquistas. “Acredito ter contribuído com a Santa Casa e por decisão pessoal optei não concorrer, mas como é de praxe, há muitos anos, sempre estarei ao lado da nova Mesa Administrativa auxiliando no que for possível. Também agradeço antecipadamente a parceria e geração de esforços dos colegas da Mesa, Corpo Clínico, Funcionários e Colaboradores em geral”.
A Chapa Inscrita está assim constituída: Provedor – Marcos Góes, 1º Vice – Luiz Carlos Venturini Dotto, 2º Vice – Cícero Mesquita de Carvalho, Conselho Fiscal – Carlos Pufal Machado, Hélio Veiga Jobim e João Francisco Góes, Suplentes – Cilon Lopes Siqueira, Edson Veiga Jobim e Adair Macedo Rodrigues, Conselho Administrativo – Henrique Holtz Marques, Dalton Rodrigues Bicca, Alfredo Willian Losco Southall e Luiz Antonio Quevedo, Suplentes – Valdeci Antonio Righi, Osório Santana Figueiredo, Jorge Ney Pereira Moreira e Wilson Sanfelice.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Milico Ponderão: VEJAM O QUE OS MÉDICOS ENCONTRARAM NA GARGANTA DES...

 JORNAL FOLHA DA CLASSE



Milico Ponderão: VEJAM O QUE OS MÉDICOS ENCONTRARAM NA GARGANTA DES...: Um Mat Bel sentiu alguma coisinha arranhando sua garganta. De início acreditou ser apenas um pequeno inseto porém, por insistência de amigos...

ABJ - Associação Brasileira dos Jornalistas



O inventor do jornalismo investigativo. Por Paulo Nogueira
Todos nós, jornalistas modernos, somos de alguma forma filhos do editor inglês William T. Stead (1849-1912). No final do século 19, Stead inventou o que se conhece hoje por “jornalismo investigativo” em publicações como “The Pall Mall Gazette” e “Review of the Reviews”. Como jornalista, ele promoveu cruzadas de grande repercussão contra doenças sociais como a prostituição infantil.
Num caso que chocou a Inglaterra vitoriana, ele mostrou que era possível comprar por 5 libras uma garota de família humilde e colocá-la em bordéis. Por causa dessa reportagem, a idade mínima para o sexo consentido na Inglaterra mudou de 13 para 16 anos. Foi também o primeiro editor inglês a colocar uma entrevista nas páginas de um jornal.
Num artigo, ele mostrou a hipocrisia que havia por trás da condenação de Oscar Wilde, em 1895, pela prática de sodomia. Stead notou que, se em vez de seduzir moços, Wilde tivesse colecionado moças, “e assim gerado filhos bastardos desajustados”, ele seria celebrado e não condenado.
Stead, com seu inovador “jornalismo de ação”, foi uma inspiração para o homem que mais que ninguém representa a imagem histórica do chamado magnata da mídia, o americano William Randolph Hearst, que serviu de base para o clássico do cinema Cidadão Kane, de Orson Welles.
Stead sustentava que o editor era “a maior força da política”. Ele acreditava nas virtudes do “governo pelo jornalismo”. Segundo ele, os jornalistas poderiam aplicar “um estimulante ou um narcótico” na mente dos leitores e com isso moldar, ou manipular, a opinião pública. “O primeiro dever de todo homem de verdade, se ele acredita que a opinião pública está equivocada, é tentar mudá-la”, dizia.
Messiânico, achava que a imprensa tinha mais condições de promover o bem público do que o Estado. O editor, para ele, tinha que ser tão capaz quanto um “primeiro-ministro”. Sua fé na imprensa era total. “Um homem sem jornal é um ser pela metade, despreparado para a batalha da vida”, escreveu ele num ensaio sobre o futuro do jornalismo.
É muito provável que Roberto Marinho em seus mais de 90 anos de existência jamais tenha ouvido falar de Stead. Mas foi ele quem mais incorporou, no Brasil, os atributos de influência que Stead enxergava no jornalismo.
O mundo visualizado por Stead, em que o paraíso poderia ser alcançado caso seguidas as orientações de editores como ele próprio, só começou a desmoronar com a emergência da internet, quase 100 anos depois de sua morte. A internet, ao dar voz e influência às multidões, mitigou o poder do estimulante e do narcótico dos editores.
Um intelectual dos tempos de Stead definiu-o assim: “Nele havia uma mistura rara de força intelectual com convicção moral, idealismo com o utilitarismo, imaginação viril e praticidade – e tudo isso fez sua visão se traduzir em realidade. Determinação sem limites, coragem moral soberba e energia incansável marcaram toda a sua carreira jornalística.”
Cabe aos jornalistas, dizia Stead, “dar profundidade ao inarticulado gemido daqueles que não têm voz”. “Um jornal, nesse sentido, é um apóstolo diário da fraternidade, um mensageiro que traz boas novas para os que jazem nas trevas e na sombra.”
Stead era escritor, além de jornalista. Renascentista nos interesses, dedicou os últimos anos da vida a pesquisas psíquicas. Lutou pela paz tenazmente num movimento chamado “Guerra contra a Guerra”. Foi indicado para o Nobel da Paz algumas vezes, e era dado como quase certo que o ganharia finalmente em 1912.
Mas neste ano ele embarcou rumo aos Estados Unidos no Titanic. Os relatos sobre sua conduta no Titanic atestam sua generosidade e bravura. Stead ajudou a embarcar crianças, mulheres e velhos nos botes. Quando o último bote partiu, ele foi para a sala de fumantes da primeira classe do Titanic. Ali foi visto pela última vez, fumando e lendo um livro.
Montaigne escreveu que a estatura de um homem se mede pela sua atitude diante da morte. Stead por essa medida, e não apenas por ela, foi um colosso.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Notícias Urgente




NOTICIA URGENTE! Prenderam na cidade de Camaquã, Eduardo Fabian Esteves, vulgo "Uruguaio'' que matou o Sd Rafael de Ávila de Oliveira do 17º BPM de Gravataí, Parabéns a PRF! melhor notícia do dia!
NOTICIA COMPLETA e ATUALIZADA!
Preso o responsável pelos tiros que vitimou o soldado da Brigada Militar Rafael de Ávila do 17ºBPM de Gravataí.
Na tarde desta quinta-feira (28), Agentes da Policia Rodoviária Federal em conjunto com a Brigada Militar (BM), prenderam, Eduardo Fabian Esteves, que estava foragido desde o dia 30/12, após efetuar disparos que vitimou o soldado da Brigada Militar, Rafael de Ávila, no centro do município.
Equipes da inteligência da Polícia Civil, vinham monitorando os passos do Uurguaio, até que o mesmo foi abordado por agentes da PRF em uma rodovia na cidade de Camaquã. Uma mulher, que não teve o nome revelado foi presa também, e terá que prestar depoimento.
Segundo informações da Polícia Civil (PC), Eduardo tem mais de 20 anos de condenação e responderá por diversos outros crimes, logo após o fechamento do inquérito.

FONTE E CRÉDITOS: GIRO DE GRAVATAÍ --> https://www.facebook.com/girodegravatai/
NOTICIA COMPLETA E ATUALIZADA NESTE LINK PESSOAL!! -->> https://www.facebook.com/groups/brigadamilitar/permalink/1096805553703869/

Mais javalis gigantes em cima da Serra








Mais javalis gigantes em cima da Serra

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Prefeito de Campo Belo do Sul, Padre Edilson Souza (PMDB) dá um testemunho ao participar do programa A Hora da Corneta (Rádio Clube). Disse que as imagens colocadas aqui na página são absolutamente verdadeiras e há javali ainda maior que esses mostrados. Aponta que a situação está insustentável na costa do Rio Pelotas, abrangendo inclusive o município que administra.

AINDA
Padre Edilson cita que ano passado as perdas registradas se aproximaram dos R$ 2 milhões aos produtores rurais. E que neste momento se faz levantamentos sobre o ataque dos bichos e a repercussão disso para setores como a agricultura. E Padre Edilson confirma que há casos de agricultores que desistiram de continuar plantando (principalmente milho) por causa do ataque dos javalis.
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Zé Rabelo nos enviou esse registro de outro ‘bichinho’ capturado e conduzido na carroceria desse veículo. Trata-se de uma caminhonete L200 com placas da cidade gaúcha de São Marcos e a captura aconteceu na chamada ‘Costa do Pelotas’

TÁ COM DÓ?
Amigo Névio Fernandes Filho, escrevendo ao nível do mar, pondera:
“Sim, teve uma foto um tempo atrás que pegaram da Rússia. Nem a vegetação e nem o carro existiam pela Serra. Justamente na ânsia de mostrar os animais. Sempre fico do lado dos animais”.
O Névio fica do lado dos animais porque não convive com a angústia de quem planta e não sabe se vai colher. Ademais, trata-se de bichos selvagens, cujo abate não só é autorizado, como é recomendado.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Folha Política: Lula perdeu mais uma: juiz diz que imprensa tem o ...



 Jornal Folha da Classe

Folha Política: Lula perdeu mais uma: juiz diz que imprensa tem o ...: Imagem: Reprodução / Redes Sociais Lula processou O Globo quando o jornal publicou uma reportagem sobre seu triplex. A reportage...

Folha Política: Lula perdeu mais uma: juiz diz que imprensa tem o ...



 Jornal Folha da Classe

Folha Política: Lula perdeu mais uma: juiz diz que imprensa tem o ...: Imagem: Reprodução / Redes Sociais Lula processou O Globo quando o jornal publicou uma reportagem sobre seu triplex. A reportage...

Policia Civil De Sant'Ana Do Livramento



A Seção de Investigação da Polícia Civil de Santana do Livramento efetuou, nesta tarde de quarta-feira, a prisão de E.W.D.E, de 34 anos de idade, por tráfico de substâncias entorpecentes, na conhecida Cracolândia desta cidade. Na ação foram apreendidas sete pedras grandes de crack, que fragmentadas e embaladas seriam transformadas em mais de mil pedrinhas de crack. Também foram aprendidas pedrinhas de crack já embaladas para venda e maconha.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Policial baleado em São Sepé recebe alta do hospital




Policial baleado em São Sepé recebe alta do hospital

Giovânio Missioneiro passa bem. Polícia caça autor dos disparos em matagal de Vila Nova do Sul (Foto: Divulgação)
Luis Giovani ao sair do hospital fez questão de mostrar que estava bem e fez sinal de positivo – Foto: Divulgação
Luis Giovani
O policial civil ferido na manhã desta terça-feira em São Sepé,  Luis Giovani da Silva Oliveira, recebeu alta do Hospital de São Gabriel, ainda no início da tarde de hoje. O fato ocorreu durante uma operação conjunta de autoridades das cidades de Vila Nova do Sul, São Sepé e São Gabriel.   As autoridades estavam cumprindo um mandado de busca e apreensão de armas na residência de um investigado, em São Sepé, na localidade de Barrondão, divisa com Vila Nova do Sul.
Ao sair do hospital ele fez questão de mostrar que estava bem e fez sinal de positivo. Segundo o delegado regional de Polícia Civil, Marcelo Arigoni, três equipes de Santa Maria foram acionadas em apoio às diligências que estão sob o comando do delegado Antônio Firmino de Freitas Neto. As buscas ao fugitivo contam com apoio da Brigada Militar (BM).
Segundo o inspetor José Sávio Corrêa de Vila Nova do Sul, pelo menos um homem foi preso durante a ação.
O autor do disparo foi identificado como Dieni Felipe da Silveira Rodrigues, e está sendo caçado pela Polícia. A Brigada Militar auxilia nas buscas ao criminoso.
As informações confirmam que três equipes de Santa Maria foram acionadas em apoio às diligências que estão sob o comando do delegado Antônio Firmino de Freitas Neto.
O autor do disparo, identificado como Dieni Felipe da Silveira Rodrigues - Foto: Divulgação
O autor do disparo, identificado como Dieni Felipe da Silveira Rodrigues – Foto: Divulgação

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Como enterrar (viva) uma economia em coma



Artigo, Geraldo Samor, revista Veja –

Como enterrar (viva) uma economia em coma

Se ainda restasse alguma dúvida, algum fiapo de esperança pueril, ficou dolorosamente claro nas últimas 48 horas que a crise de confiança da economia brasileira ainda tem espaço para se agravar.

As manifestações públicas do presidente do Banco Central, do ministro da Fazenda e do ex-presidente Lula mostram que, na cabeça do Governo, a solução para nossos problemas é adotar justamente algumas das medidas que nos enfiaram no buraco atual.

As três falas — proferidas em lugares e contextos diferentes — convergem para a ideia de que, para tirar a economia do coma, é preciso que o governo patrocine uma infusão de grana na veia.

Não só não vai funcionar, como vai piorar as coisas ainda mais.

O primeiro a falar foi Alexandre Tombini. O presidente do Banco Central ‘autônomo mas não independente’ — como a presidente Dilma fez questão de lembrar recentemente — achou que tinha encontrado a desculpa perfeita para reverter semanas de sinalização ao mercado de que a Selic iria subir. Depois de uma reunião fora da agenda com , Tombini usou as novas estimativas do FMI para a economia brasileira — contração de 3,5% este ano — para dizer que aquilo mudava o jogo do Copom. Oportunismo tático ou confissão de incompetência?

O jogo já estava jogado. Tombini já sabia que a média dos economistas brasileiros — reunidos no relatório Focus do BC — estimavam contração dessa magnitude para este ano. Ou será que o departamento econômico do BC foi surpreendido pela estimativa do FMI? Foi um episódio clássico de incompetência, ou Tombini precisava de uma desculpa para o desvio de rota? Infelizmente para o presidente do BC, a sociedade brasileira é aberta, plural e algumas pessoas ainda dizem o que pensam. Entre outros adjetivos, sua manobra foi qualificada de ‘esquisita’ e ‘decepcionante’ por economistas que se disseram perplexos.

(Notem que, no mérito, havia até bons argumentos para não se mexer na Selic. Muita gente boa no debate econômico já acredita que o Brasil está em ‘dominância fiscal’ — uma situação em que um aperto monetário não surte mais efeito, dado o nível dos gastos públicos — e duvida que uma alta da Selic faria algum bem num momento em que o País já está em depressão. Mas, ao usar uma desculpa esfarrapada, Tombini, antes de mais nada, errou na forma: a capacidade de um Banco Central de se comunicar com transparência e consistência é um ativo que não pode ser subestimado.)

Ontem, a alta da Selic ficou em zero — o mesmo patamar da credibilidade do BC junto ao mercado.

O segundo a falar foi o ex-presidente Lula. Você já podia imaginar o que viria quando a Folha de São Paulo anunciou na terça à noite: “Lula se reúne com Belluzzo e Delfim Netto para discutir crise econômica.” Mas nem o maior crítico de Belluzzo ou o maior desafeto de Delfim poderiam imaginar o que Lula diria no dia seguinte, em entrevista a blogueiros. Sentem-se.

“A Dilma tem que ter como obsessão a retomada do crescimento, o controle da inflação e a geração de emprego,” afirmou o ex-presidente, até aí dizendo o óbvio. “É preciso ter clareza que não se convence empresários se o governo não está pondo dinheiro porque empresários não vão pôr se o governo não fizer. O governo tem que tomar a iniciativa. É preciso uma forte política de financiamento. Se quiser salvar o país temos que colocar os pobres em cena outra vez. Pensar em como financiá-los para voltar a comprar.”

Presidente Lula, os empresários não querem que o governo ponha dinheiro: eles querem que o governo saia do caminho. É verdade que alguns empresários são viciados numa linha camarada no BNDES, mas até estes já entenderam que a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, Barbosa?

O que a sociedade espera é que o governo se reinvente: repense o seu papel na economia e proponha uma nova lista de prioridades. Os empresários querem um governo que poupe, e que permita, assim, que os juros caiam e que o poder de compra das pessoas seja devolvido. Os empresários querem um governo que acredite em regras claras para os investimentos, com menos burocracia e impostos menores e mais fáceis de pagar. Isto, presidente Lula, é justamente o oposto de achar que o governo tem que botar dinheiro em qualquer lugar que seja para reativar a economia.

E quanto aos pobres, presidente, o senhor vai me desculpar. Todos sabemos que, na sua cabeça, “ninguém neste país” pode entender mais de pobre do que o senhor. Mas os pobres da vida real (não os dos seus discursos) talvez sejam pessoas bem diferentes daquilo que o senhor imagina. As pessoas ficam gratas, sim, com um cartão do Bolsa Família ou uma linha da Caixa para comprar uma casa e os móveis que dão dignidade. Mas dignidade maior existiria se o país simplesmente gerasse empregos, se a escola pública preparasse as pessoas para estes empregos e se, uma vez recebendo o salário, este não fosse aviltado pela inflação que só fez crescer nos cinco anos do governo Dilma. Dignidade maior é não ter que ser grato a nenhum político, mas sentir gratidão ao País pelas oportunidades que o crescimento gera.

Mas o mais imperdoável na fala de Lula foi a forma como um homem que já viveu a pobreza de perto minimizou a inflação: “Eu, que vivi uma inflação de 80% ao mês, com 8% ao ano dá até para guardar dinheiro debaixo do colchão.”

Por conveniência política, Lula finge desconhecer que a inflação é o imposto mais pesado sobre os pobres que ele diz defender. Enquanto a classe média ainda consegue se proteger no CDI, a inflação bate a carteira em tempo real do trabalhador que ganha um ou dois salários mínimos. Ao comparar os dias de hoje com a fase mais sombria da hiperinflação brasileira, Lula cospe na cara de quem sofreu aqueles anos. A inflação está para o Brasil como a cachaça está para um alcoólatra em recuperação. Vinte e um anos depois do Plano Real, a indexação continua aí, firme e forte.  Esta fala é um escárnio ao nosso duro aprendizado coletivo de que a moeda tem que ser defendida. Foi uma desonestidade cruel, um cinismo perverso. As oposições deveriam usar seu tempo na TV e no rádio para exibir a fala de Lula e ver se os brasileiros acham graça.

O último da troika a falar foi o ministro da Fazenda. Mesmo depois de ouvir do próprio presidente do Bradesco (em Davos) que a demanda por crédito na economia hoje é quase inexistente, Nelson Barbosa resolveu traficar aquele keynesianismo paraguaio que propõe que TUDO na economia é uma questão de estímulo. “O paciente não reagiu? Basta dobrar a dose.”

Explicando seu plano de incentivar novos financiamentos, Barbosa disse que vai “levar o cavalo à água para ver se ele quer bebê-la.” Esta coluna aposta que o cavalo da economia está simplesmente sem sede, sem esperança, e sem horizonte.

Vai ser preciso mais do que um veterinário amador, um banqueiro central claudicante e um ex-presidente palpiteiro para consertar o estrago que os três ajudaram a fazer.
 
    

O papel da mídia na atual 'crise' brasileira



O papel da mídia na atual 'crise' brasileira

A mídia se tornou um partido que passou a atuar no jogo político de maneira privilegiada, sem precisar de votos ou prestar contas aos seus eleitores.

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Geniberto Paiva Campos
Reprodução
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma” – Joseph Pulitzer
 
1. Parece haver um problema de matriz cultural interferindo no cotidiano da política brasileira.
 
Durante décadas fomos educados para respeitar o que se apresentava na forma impressa, assumindo como verdadeiras as suas notícias, informações e, eventualmente, suas (raras) opiniões. Jornais, revistas e outros tipos de publicação gozavam de um respeito reverencial, o qual era transferido aos jornalistas, editores, diagramadores e até linotipistas, todos profissionais envolvidos na nobre missão de (bem) informar.
 
Os jornalistas brasileiros eram profundamente respeitados e admirados pelos diversos segmentos populacionais que dependiam do acesso aos órgãos da imprensa para obter informações confiáveis. E que sabiam reconhecer a veracidade e o estilo da escrita destes profissionais.
 
Com o advento das mídias eletrônicas (rádio e televisão) a partir do século passado, esse sentimento de respeito e admiração transferiu-se para os profissionais dessas novas áreas.
 
Em reciprocidade, havia um profundo respeito desses profissionais para com os seus leitores, radiouvintes e telespectadores. Para com o seu público, enfim.
 
Esse acordo informal entre os jornalistas e o público consumidor de notícias, baseado na verdade e na decência, raramente era descumprido. Havia uma ética implícita nesse relacionamento.
 
Como esperado, muitos jornalistas que alcançavam notoriedade profissional enveredavam pela política. São vários os exemplos desse fato. Positivos e negativos. Esse entrelaçamento entre jornalismo e política não causou maiores prejuízos aos comunicadores, nem tampouco à política ou à gestão pública. E a comunicação social passou a ser exercida de maneira mais cuidadosa. E na medida que a Comunicação passou a ser algo mais complexo e ganhou as cátedras acadêmicas, os jornalistas assumiram maior importância no âmbito da sociedade.
 
O que viria a acarretar profundas mudanças nesse relacionamento respeitoso entre os órgãos de comunicação e os seus fiéis seguidores foi a percepção crescente da importância da Informação numa sociedade agora essencialmente urbana e industrializada, que ao adquirir novos hábitos culturais, tornou-se uma sociedade de consumo de massa.
 
A TV, o rádio, o jornal e as revistas assumiram gradativamente o papel de orientadores desse consumo. E perceberam que era facilmente alcançável orientar outras escolhas dessa sociedade “em trânsito”.
 
2. A criação dos grandes conglomerados midiáticos foi a evolução natural desse processo. O qual tornou-se irreversível pela força incontida da comunicação através do rádio, e principalmente da TV, nos hábitos de consumo e na formação da opinião (a temida “opinião pública”) da sociedade. Consequentemente, a mídia tornou-se orientadora não só dos hábitos de consumo como também das mais diversas escolhas dos cidadãos. Principalmente com o avanço do conceito de “propaganda”. Na prática, tudo poderia se transformar em “produto”. Objeto de desejo dos indivíduos (também chamados de “público alvo”), desde que bem manipulado pelas técnicas dessa nova arte. A partir desse ponto os acordos éticos, implícitos no relacionamento entre mídia e público foram “flexibilizados”. O sistema capitalista entendeu perfeitamente, e passou a usar, sem maiores escrúpulos, a força incontida da publicidade e da propaganda na formação de hábitos e comportamentos dessa nova sociedade, valendo, principalmente, para quem viesse a dispor do controle da mídia, impressa e eletrônica. (E o conceito de cidadania evaporou-se. Foi para o espaço… E o Jornalismo, enquanto missão social, e serviço público, foi extinto)
 
Em muitos países do chamado primeiro mundo as autoridades públicas, percebendo precocemente a imensa força política dos aglomerados midiáticos, estabeleceram regras e limites, através de legislação específica. Sendo os exemplos mais evidentes a Inglaterra e os Estados Unidos da América. O que não veio a ocorrer na América Latina e especificamente no Brasil. Abrindo uma imensa via para a atuação dos órgãos de comunicação, agindo sem qualquer controle legal. E a mídia, habilmente e absolutamente livre em suas manobras, espertamente passou a associar esse controle – essencialmente democrático – com a censura à liberdade de expressão. De modo que o Brasil entrou no século 21 permitindo a propriedade cruzada dos meios de comunicação. Embora a Constituição, promulgada em 1988, a proibisse expressamente. Mas este artigo dependia de uma regulamentação infra-constitucional, nunca posta em prática. Simplesmente porque isso não era do interesse de três ou quatro famílias proprietárias de conglomerados de rádios, TVs, revistas e jornais.

Qual um trem desgovernado, esses conglomerados foram gradativamente assumindo um papel cada vez mais relevante e decisivo no jogo político. E, rapidamente, os donos das organizações jornalísticas assumiram o papel de empresários. E que dispunham de um produto de alto valor para venda: a formação da opinião pública. Tornando-se bilionários. Criando cidadãos de segunda classe, despolitizados e absolutamente crentes (e militantes) daquilo que a mídia decidia divulgar como verdade. E, mais ainda, dispostos a ir às ruas e avenidas do país, propagando as palavras de ordem dos conglomerados midiáticos. Estes, meros porta-vozes do neoliberalismo.
 
Estava criado, portanto, um novo partido político. O qual passou a atuar no jogo político de maneira privilegiada. Por não precisar de votos. Ou de prestar contas aos seus eleitores ou à justiça eleitoral. Por prescindir de realizar convenções e debates para indicar seus candidatos e escolher seus projetos e propostas. Usando, ao extremo, o seu poder político, tornou-se o quarto poder (com tendência a assumir o primeiro lugar nessa hierarquia). Exercido no âmbito familiar e restrito aos proprietários das empresas jornalísticas, que se tornaram verdadeiras dinastias.
 
E os jornalistas? Estes, com raras e honrosas exceções, foram se transformando em meros serviçais dos seus patrões. Dispostos, para garantir os vínculos com suas empresas, a assimilar, acriticamente, as ideias e os projetos do interesse das suas organizações. Raramente coincidentes com os interesses nacionais.
 
(George Orwell ao publicar, em meados dos anos cinquenta, o seu profético livro “1984”,  jamais poderia imaginar que a sua ficção política iria, tão rapidamente , assumir foro de realidade. O seu imaginário “Big Brother” e a Novilíngua tornaram-se  verdades singelas, passando a conviver naturalmente com as sociedades mais vulneráveis e dóceis ao seu apelo).
 
3. Diziam os poetas e seresteiros, antenas da raça: “o tempo não para…” E não permite recuos e a volta ao passado, completam os descrentes e os cínicos. E, como falava um antigo compositor cearense: “ o passado é uma roupa que não se veste mais”.
 
Daí que o mundo mudou. Na Comunicação essas mudanças foram intensas. E introduziram novas e interativas formas de relacionamento nessa área. A síntese perfeita emissor (ativo) >>> receptor (passivo) foi superada por algo totalmente novo, muito sério, profundo e definitivo, denominado apropriadamente pelos teóricos de Revolução Digital. E nada será como antes, profetizaram, definitivos, os rapazes mineiros do “Clube da Esquina”.
 
O telefone celular, a internet, conectaram as pessoas com a facilidade permitida pelas novas e surpreendentes tecnologias de comunicação. E que não param de evoluir. E quem não evoluir, aderindo à nova onda, vai ficando para trás.
 
Em resumo, o receptor de notícias e informações deixou de ser a instância passiva dessas novas formas de conexão. A interatividade tornou-se um dos elementos irreversíveis da Comunicação. Como consequência, tornou-a mais democrática.
 
Essa revolução, como esperado, provocou um choque nos conceitos e nos fundamentos das empresas de comunicação que presumiam ter conseguido a forma perfeita – e definitiva –  de controle da notícia, da arte de transformar opiniões em fatos, criar verdades. Enfim, de manipular o seu público de acordo com os seus interesses de lucro e acumulação.
 
Para onde caminha a humanidade nestes tempos novos e surpreendentes? Como será a comunicação dessa nova era?
 
São perguntas que estão sendo respondidas na vivência do dia-a-dia. Podemos ter, pelo menos, uma certeza, (ou, que seja, uma nobre e democrática aspiração): não voltaremos aos tempos obscuros do domínio incontrastável da mídia hegemônica.
 
Com a palavra os teóricos da Comunicação. Os para sempre conectados militantes das chamadas mídias sociais. E, claro, os estrategistas políticos. Essa luta apenas começa.
 
    

JOVEM VÍTIMA EM ACIDENTE DE TRÂNSITO É FUNCIONÁRIA DA UNIPAMPA








JOVEM VÍTIMA EM ACIDENTE DE TRÂNSITO É FUNCIONÁRIA DA UNIPAMPA.

A jovem Rosália Montagner, de 28 anos, será velada em Faxinal do Soturno, cidade onde residem os seus pais e avós. De acordo com a Polícia, Rosália era servidora pública federal e desenvolvia suas funções no Setor Administrativo da Universidade Federal do Pampa em São Gabriel. O acidente aconteceu na tarde desta segunda-feira (25/01) no quilômetro 488 da BR-290.


25/01/2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Não Acredito



Essa garotinha vagou a ermo sozinha por 11 dias. Mas o que estava ao seu lado vai te emocionar.

Karina Chikitova, de apenas 3 anos de idade, vive com a mãe na Sibéria, uma região na Rússia. Pouco antes de completar 4 anos, a garotinha decide visitar o pai, que vive no próximo vilarejo. Karina conhece o caminho, percorrido muitas vezes com ambos os pais, e parte sem que a mãe veja. Sua única companhia, o cachorrinho da família. Ao chegar, porém, a dupla não encontra o pai em casa. Karina, então, inocentemente sai para procurá-lo.
YouTube/whatevervideos
E esse acaba sendo um erro trágico. Karina deixa os arredores do vilarejo e, em pouco tempo, está completamente perdida. A situação é ainda mais perigosa porque, apesar de cada vez mais raros, lobos ainda são frequentemente vistos na região. Karina, sem se dar conta do perigo, se distancia cada vez mais da segurança da casa do pai. Ao seu lado, o cachorro a segue. Ninguém jamais poderia imaginar que ele faria a diferença entre a vida e a morte para sua pequena dona. 
YouTube/whatevervideos
Ao perceberem o sumiço da filha, os pais de Karina se desesperam. Sua mãe se sente terrivelmente culpada por ter perdido a filha de vista. Apesar de ser o mês de julho, as noites ainda são geladas, com temperaturas às vezes próximas de 0°C. As equipes de busca não encontram nada. Uma semana se passa, depois 10 dias e as esperanças de encontrar Karina com vida são cada vez menores. Após 11 dias sem notícias da filha, sua mãe tenta se conformar com a ideia de que jamais vai ter a filha nos braços novamente. Até que, de repente, o cachorro aparece na porta de sua casa.
YouTube/whatevervideos
De início, todos acham que a volta do cão só poderia significar o pior. Karina provavelmente morreu, perdida e sozinha, e então o cachorro deixou seu corpo e encontrou o caminho de volta. Mas o cão persiste em correr de volta para a floresta, latindo. Os membros da equipe de resgate decidem seguí-lo. No final, eles não acreditam no que encontram: após uma longa caminhada, lá está Karina sentada no chão, muito assustada. Ela está desidratada, esfomeada e congelando. Mas ela está viva!
Youtube/Siberiantimes
Karina bebe a água que eles lhe oferecem antes de levá-la de volta aos seus pais. O que ela então conta mostra como precisou lutar para sobreviver: ela comia o que encontrava pelo chão, e durante as noites seu cachorro mantinha os outros animais afastados latindo cada vez que se aproximavam dela. Para se manterem aquecidos, dormiam abraçados. E foi assim que, vestindo apenas uma camiseta e contando apenas com a ajuda do seu cão fiel, esta garotinha conseguiu sobreviver à condições que teriam derrotado qualquer adulto.
YouTube/whatevervideos
Graças a seu companheiro fiel, a história de Karina teve um final feliz. Seus pais mal conseguem acreditar na sua sorte ao segurar a filha nos braços novamente. Para homenagear este cãozinho tão especial, uma estátua de ambos foi erigida na pequena cidade onde vivem.
YouTube/whatevervideos
A pequena Karina, hoje, já se recuperou. Mas ela vai ser eternamente grata a seu amigo por tê-la salvado. Ele não apenas ficou do seu lado, protegendo e aquecendo-a, como também encontrou o caminho de volta para casa e trouxe socorro.
YouTube/whatevervideos
Que dupla corajosa! Sua história tem circulado e tocado o mundo. Se você também se emocionou, compartilhe com seus amigos.

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Associações e promotores reagem à exoneração de comandante da PM



Associações e promotores reagem à exoneração de comandante da PM

Publicação: 2016-01-22 12:47:00 | Comentários: 0
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As associações representativas da Polícia Militar e os promotores de Justiça com atuação na área criminal reagiram às declarações do governador Robinson Faria sobre a segurança pública e exoneração do comandante da Polícia Militar, coronel Ângelo Dantas. Os profissionais criticam a atuação do Executivo na área de segurança pública e defendem o trabalho realizado pela Polícia Militar.
Magnus NascimentoExoneração do Cel. Ângelo Dantas foi criticada por associações e promotoresExoneração do Cel. Ângelo Dantas foi criticada por associações e promotores

Os oficiais da PM rebateram a crítica sobre a atuação e garantiram que as ações da corporação "sempre foram e sempre serão adequadas à velocidade que a população espera ao combate à violência". Em nota, os profissionais afirmaram que quase 100% da população carcerária do Rio Grande do Norte foi presa pela Polícia Militar e que as ações do Governo que não se adequaram à velocidade que a população cobra.

Na nota, os oficiais questionam a morosidade na recomposição dos quadros da PM, falta de verbas, limites na circulação de viaturas e falta de autonomia financeira. Para os policiais, o Governo foi injusto com o coronel Ângelo Dantas.

"Entendemos ser desrespeitoso com toda a família miliciana as suas declarações, muito mais desrespeitosa ainda foi a forma como Vossa Excelência exonerou nosso comandante geral", diz a nota.

Já o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte – ASSPMBMRN, sargento Eliabe Marques, externou insatisfação da categoria com a exoneração do coronel Ângelo Azevedo. Segundo Eliabe, comandante da PM exercia com profissionalismo e dedicação a função.

"Queremos prestar solidariedade com o coronel Ângelo Azevedo, profissional exemplar, que dedicou mais de 30 anos de sua vida a defesa da população. Recebemos a notícia com surpresa, pois na nossa concepção, o caos na segurança pública não será resolvido mudando o comando da PM, é uma visão muito pequena do gestor que diz que a segurança pública é prioridade", disse.

O presidente da ASSPMBMRN, defendeu que independente de quem assuma o comando, o Governo precisa defender e valorizar a categoria. "O comandante trabalhou com as condições que ofereceram a ele, independente de quem assuma, se o governo não der condições adequadas aos policiais, não cumprir acordos feitos com categoria e não valorizar, se a política for essa, a tendência é o caos aumentar", comentou.

Os promotores da área criminal do Ministério Público do Rio Grande do Norte também repudiaram o afastamento do coronel Ângelo Dantas, agora ex-comandante da Polícia Militar. De acordo com texto dos membros do MP, eles sentem-se "constrangidos" com a notícia da demissão do comando da corporação.

A nota, assinada pelos promotores Fausto de França Júnior, Sílvio Ricardo De Andrade Brito, Emanuel Dhayan Bezerra de Almeida e Márcio Cardoso Santos, define a gestão do governador Robinson Faria como "a pior dos últimos tempos em matéria de segurança pública".

Confira notas:

Nós, Promotores de Justiça com atuação na área criminal, assistimos ontem constrangidos a notícia de demissão do Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte - PMRN, Coronel Ângelo. A demissão, para dizer o mínimo, foi deselegante.

Vimos, mais uma vez, a PMRN, na figura do seu Comandante Geral, ser eleita como bode expiatório do fracasso das políticas governamentais na área de Segurança Pública, justamente a PM que é a instituição que ainda consegue, com toda dificuldade, prestar algum serviço à segurança publica potiguar.

A atual política de segurança do Governo Robinson Farias tem procurado a todo custo isolar e apequenar a Polícia Militar, tudo em nome de uma hegemonia bacharelesca na política da segurança pública, onde alguns sem nenhum trabalho relevante no exercício profissional, ditam unilateralmente a gestão do sistema.

O Governo atual é sem dúvida o PIOR dos últimos tempos em matéria de Segurança Pública. Conseguiu enfraquecer ainda mais a PM e, para piorar, perdeu totalmente o controle do Sistema Penitenciário - SISPEN, despejando nas ruas bandidos de alta periculosidade, retroalimentando assim a criminalidade.

A PM, o MP ou mesmo o Judiciário são incapazes de dar conta da segurança pública se o SISPEN não conseguir sequer manter os atuais presos encarcerados.

Não há planejamento claro, não há projetos, não há metas e tarefas transparentes para serem cobradas e, sobretudo, não há disposição para enfrentar os vícios do sistema. Tem-se, por exemplo, uma Polícia Civil com centenas de novos profissionais, nomeados nos últimos 02 anos, porém com o mesmo grau de ineficiência, dada sobretudo a falta de impessoalidade na gestão de pessoal, de controle de resultados, de comando, sem treinamento adequado, sem doutrina inicial e muitas das vezes sem boas referências profissionais. Por tudo isso, a Polícia Civil tem se mostrado uma instituição deficiente e incapaz de combater a macrocriminalidade, o que tem sobrecarregado a Polícia Militar. O pouco que vemos de trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil é fruto do esforço pessoal de algum delegado ou de uma equipe, e não de uma postura da instituição de busca por resultados.
Também, não é para menos. O próprio Delegado-Geral é réu em ação de improbidade emblemática, que expressa a velha prática do compadrio e da ausência de impessoalidade na gestão Robinson Farias.

Deixamos aqui, portanto, nossa solidariedade à PMRN, instituição que, no dia de ontem, foi mais uma vez ultrajada pela política clientelista do Governo Robinson Faria na segurança pública.

Fausto F. de França Júnior
Promotor de Justiça

Sílvio Ricardo G. De Andrade Brito
Promotor de Justiça

Emanuel Dhayan Bezerra de Almeida
Promotor de Justiça

Márcio Cardoso Santos
Promotor de Justiça