Contratar mais gente ampliaria a dificuldade em pagar funcionários, afirma secretário da Fazenda
“Talvez eu tenha que reforçar aquilo que
o governador tem dito e reprisado. Nós não temos dinheiro para pagar os
que estão na máquina publica hoje. O Estado não arrecada o suficiente
para bancar. Então contratar mais gente ampliaria essa dificuldade”,
explicou.
Giovani Feltes está em Brasília nesta
terça-feira para tratar, junto ao Tesouro Nacional, sobre a renegociação
da dívida do Estado com a União. A nova legislação foi regulamentada
pelo governo federal e o Estado tem até o final do mês para decidir se
aceita as condições impostas pela União, a fim de diminuir os juros que
incidem sobre a dívida.
Questionado sobre se o Estado vai
cumprir uma das exigências impostas (a de retirar a ação no STF em que
contesta o contrato de renegociação), Feltes não informou qual a posição
a ser tomada pelo Estado: “Ainda não discutimos sobre esse assunto”.
Porém, deixou claro que o Poder Executivo fará um esforço no sentido de
fechar acordo com a União.
Sobre a renegociação em si, e a
possibilidade de se abrir mais espaço fiscal para o governo gaúcho (que
poderia, então contratar novos empréstimos), Feltes alertou para a
hipótese de o Tesouro Nacional passar a considerar o volume utilizado
dos depósitos judiciais no critério de capacidade de endividamento. Se
isso acontecer, o Estado já teria comprometido todo o seu espaço fiscal e
não conseguiria firmar novos financiamentos.
“O Tesouro Nacional vem querendo incluir
como endividamento a utilização dos depósitos judiciais. Aí ano
teríamos espaço nenhum”, alertou.
GAÚCHA
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