quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Clipping da Brigada Militar do RS





                                                  ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
 BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5

          CLIPPING DE QUARTA-FEIRA,

 20 DE JANEIRO DE 2016

  



INFORME ESPECIAL, PÁGINA 2




MÃOS À OBRA 1, 2 (INFORME ESPECIAL, PÁGINA 2) O Tribunal de Contas fará uma grande pesquisa sobre segurança pública no Rio Grande do Sul. O trabalho envolverá os municípios e o Estado. A ideia é apresentar, até o final do semestre, dados que possam ajudar na elaboração de políticas públicas mais eficientes para o setor. Prefeitos e secretários serão convidados a responder um amplo questionário.

Entre as questões:

- Número de PMs no município

- Violência escolar

- Existência e papel da Guarda Municipal

-Números e tipos de ocorrências

- Câmeras de vigilância

A ideia do presidente do TCE, Marco Peixoto, é oferecer os resultados de forma aberta e transparente à comunidade. Entre as prioridades na nova gestão do TCE, está uma parceria com a Famurs para mapear os principais problemas dos municípios no atual cenário de crise. Atrasos de repasses e queda na arrecadação desenharam um quadro ainda mais desafiador. Marco Peixoto entende que boa parte dos problemas pode ser evitada com orientação. No dias 28 e 29, gestores municipais e técnicos do tribunal terão um encontro em Torres

COMEÇO DE UMA REAÇÃO (PÁGINA 7) No intervalo de três meses, um grupo de taxistas espancou um motorista do Uber, outro se envolveu em uma briga com funcionários de um estacionamento, um motorista foi preso depois de assaltar pedestres e outros quatro são suspeitos de matarem a tiros um homem. Na última sexta-feira, Sérgio Feltrin, conhecido como Barão das Placas, tornou-se réu acusado de usar sua rede de 13 táxis para lavar dinheiro do traficante Xandi. Não bastou a sequência de fatos em Porto Alegre: precisou que taxistas se tornassem os principais suspeitos da morte de uma pessoa para que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) anunciasse fiscalização mais dura à categoria. O trabalho divide-se em duas frentes. Primeiro, a revisão dos cadastros dos 10,3 mil motoristas autorizados a dirigir táxis em Porto Alegre. Segundo, a intensificação de abordagens aos veículos. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, promete “limpar” o sistema na cidade. Não será mais concedida a permissão aos motoristas que forem alvo de investigações policiais (anteriormente, a restrição aplicava-se somente aos condutores que haviam sido condenados pela Justiça, o que não impedia que alguém que respondesse a processos ingressasse no serviço). O pente-fino irá se basear no sistema Consultas Integradas, banco de dados da Polícia Civil e da Brigada Militar, ao qual a EPTC já tem acesso há quatro meses. Desde então, apenas os cadastros dos taxistas que buscassem a renovação da licença, que tem validade de um ano, eram consultados. A partir de agora, todos os motoristas terão a ficha analisada. “Os últimos acontecimentos nos mostraram que é necessário fazer avaliação de todos os cadastros ativos”, admitiu Cappellari. Dois técnicos devem reforçar a equipe de cinco pessoas responsável pelo controle das 10,3 mil licenças na EPTC. Eles serão treinados para consultar o sistema e devem dar início à análise em fevereiro. A previsão é de que o trabalho dure três meses. Em caso de comprovação de antecedentes policiais, o permissionário do táxi será comunicado e terá prazo de cinco dias para entregar o próprio “carteirão” (documento que permite o taxista a operar o serviço) ou do motorista auxiliar alvo da cassação. A penalização ainda inclui o recolhimento do veículo e a abertura de processo administrativo.Para evitar injustiças, a EPTC conta com apoio de investigadores da Polícia Civil. Somente casos em que há indícios de envolvimento do motorista em crimes contra a vida, roubo e tráfico de drogas (entre outros) serão passíveis de afastamento. “Essa é uma sugestão do próprio sindicato, para que haja seleção mais rigorosa do que a atual. Tenho apenas receio de que alguém ingresse na Justiça contra a medida, porque se estará condenando uma pessoa (com a perda da licença) que ainda não foi condenada em definitivo”, avalia o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari. Professor de Direito Constitucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Fundação Escola Superior do Ministério Público, Eduardo Carrion avalia que, por o sistema de táxi se tratar de um serviço público, a EPTC pode estabelecer as exigências e os pré-requisitos que julgue necessários. “Trata-se de uma sanção administrativa, não propriamente de uma sanção penal. Logicamente, se houver excessos na definição desses critérios, pode haver discussão judicial. A princípio, parece que a EPTC está agindo em nome do interesse público”, considera. O efeito máximo da revisão dos cadastros será garantir que apenas motoristas fichas-limpas tenham permissão para dirigir táxis na Capital. Nada garante, porém, que um condutor que esteja impedido de trabalhar pegue na direção. ZH flagrou um retrato do descontrole em 2015: com a licença suspensa até ser julgado por homicídio culposo, um taxista que havia atropelado e matado um ciclista em fevereiro continuava trabalhando normalmente. Na tentativa de estancar o desrespeito à lei, a EPTC deu início, na madrugada de ontem, a uma operação em conjunto com a Brigada Militar que não tem data para terminar. Durante as noites e as madrugadas, duas viaturas (uma com agentes de trânsito e outra com policiais) circulam pela cidade e abordam pontos de táxi para checar se há irregularidades. No primeiro dia, dois táxis foram apreendidos: os dois motoristas tinham o “carteirão” vencido. Um deles ainda tinha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada, e o outro possuía antecedentes criminais por roubo, tráfico e furto. A estratégia promete mais agilidade aos agentes e policiais do que nas tradicionais barreiras, e dificulta que taxistas divulguem entre eles os pontos de fiscalização. PORTO ALEGRE

UM FÓRUM CONTRA CUNHA E IMPEACHMENT (PÁGINA 13) Por mais diversas que fossem, as bandeiras levantadas na marcha de abertura da edição temática do Fórum Social Mundial (FSM), realizada ontem na Capital, se uniram por duas demandas em comum. Uma delas, a saída do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A outra foi a contrariedade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em diversos momentos durante a atividade, os participantes cantaram e bradaram palavras de ordem na defesa dessas duas bandeiras. Conforme o tenente-coronel da Brigada Militar Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), 10 mil pessoas participaram da caminhada. A atividade começou às 18h30min, no Largo Glênio Peres, e seguiu até o Largo Zumbi dos Palmares, onde foi sucedida por um show. A maioria dos integrantes era composta por representantes de movimentos sociais e entidades de classe, além de militantes e políticos. O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, também participou da caminhada. “Há 15 anos lutamos neste fórum e, desde então, mudamos o mundo, a América Latina, o Brasil. Temos agora tarefas claras: resistir, perseverar nas nossas conquistas e avançar por mais igualdade e justiça”, afirmou Rossetto. A edição temática do fórum será realizada em Porto Alegre até o dia 23 com diversas atividades, como palestras, debates e shows, em preparação para o Fórum Social Mundial que ocorrerá em Montreal, no Canadá, no próximo mês de agosto. “Aproveitamos a crise financeira mundial e a realização do Fórum Econômico Mundial em Davos para fazer um contraponto em relação à política econômica mundial e nacional com os eventos que serão promovidos em Porto Alegre”, diz Haroldo Britto, um dos organizadores da marcha e integrante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). PORTO ALEGRE

TRÊS PMs SÃO INDICIADOS POR EXECUÇÃO NA CAPITAL (PÁGINA 22) Com o indiciamento dos três policiais militares (PMs) envolvidos na ocorrência, foi concluído ontem o Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou as circunstâncias em que foi morto o jovem Ronaldo Lima, 18 anos, no dia 3 de setembro do ano passado, no bairro Santa Tereza, zona sul de Porto Alegre. A morte, durante ação da Brigada Militar (BM), provocou revolta entre moradores. No mesmo dia, dois ônibus e um lotação foram incendiados na região. O resultado do IPM foi anunciado ontem pelo tenente-coronel Kleber Rodrigues Goulart, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM). A decisão final coube a ele, depois que os responsáveis pela apuração recomendaram o indiciamento. O oficial não revelou o nome dos PMs, nem detalhou por quais crimes cada um foi responsabilizado. “Com as provas coletadas, entendemos que há indícios de crime”, resumiu. O homicídio de Ronaldo ocorreu no início da manhã, na região conhecida como Buraco Quente, na Rua Dona Maria. Na versão apresentada pelos PMs, ele estaria armado e teria atirado contra os policiais, que teriam revidado e atingido fatalmente o suspeito. Testemunhas afirmaram que apenas um disparo foi ouvido. “O meu irmão já tinha se rendido. Ele ergueu as mãos e eles atiraram. E depois não nos deixaram socorrer. Foi tiro pelas costas”, disse, no dia, Patrícia Paris, 24 anos, irmã de Ronaldo. O jovem tinha antecedentes por roubo a comercio e porte ilegal de arma. Segundo a BM, ele carregava um revólver calibre 38 com numeração raspada, que teria sido apreendido no local. Familiares garantem que ele não estava armado.O IPM será remetido à Justiça Militar e, posteriormente, ao Ministério Público Estadual, a quem caberá decidir se os PMs serão denunciados. Se isso ocorrer e a denúncia for aceita pela Justiça, eles se tornarão réus em processo de homicídio doloso. A 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa também investiga o caso pela Polícia Civil, mas o inquérito ainda não foi concluído. PORTO ALEGRE

REVOLTA E ATAQUES A COLETIVOS SACUDIRAM A CIDADE (PÁGINA 22) Com a descrição da morte de Ronaldo feita por testemunhas, os moradores do Morro Santa Tereza se revoltaram. Inicialmente, estavam no local apenas os três policiais militares (PMs) envolvidos. Devido às ameaças dos populares, os agentes pediram reforço. Mais cinco policiais chegaram e ficaram cercados pelos moradores. Chegaram, então, agentes do Batalhão de Operações Especiais, do Pelotão de Operações Especiais, e do 1º e 9º Batalhões de Polícia Militar, em um total de 50 PMs. Até um helicóptero foi usado na ação. O corpo foi recolhido sem que a perícia inicial fosse possível, em razão da confusão. Três horas depois, homens encapuzados incendiaram dois ônibus e um lotação. Os ataques ocorreram em uma distância de em torno de 300m um do outro. Ninguém ficou ferido. Os ônibus eram da linha 195 TV. Estavam vazios e com portas abertas, no fim da linha, próximo ao local da morte. Havia dois motoristas no terminal. De repente, eles viram o fogo atingir um dos coletivos, que ficam em fila, e logo as chamas se alastraram para o da frente. Em paralelo, dois homens abordaram um lotação da linha Menino Deus no Belvedere Ruy Ramos, mandaram o motorista descer e incendiaram o veículo. Após os ataques, a Brigada Militar montou um posto avançado no morro até que os ânimos se acalmassem na região. PORTO ALEGRE

BM MATA DOIS HOMENS EM TIROTEIO (PÁGINA 22) Dois criminosos foram mortos em confronto com a Brigada Militar (BM) de Caxias do Sul na madrugada de ontem. Por volta da 1h, uma viatura da BM deparou com Maurício Luís Boeira Kich, 27 anos, e Juliano Ribeiro da Silva, 33 anos, em uma S10 na Rua Humberto de Campos, bairro Jardelino Ramos. A caminhonete havia sido roubada às 19h de segunda-feira, no bairro Jardim América. A dupla reagiu à abordagem e houve tiroteio. Na fuga, os bandidos perderam uma das rodas dianteiras do carro. Na Rua Pinheiro Machado, bairro Lourdes, colidiram no cordão da calçada e houve nova troca de tiros. Baleados, Kich e Silva morreram em atendimento. Nenhum PM se feriu. A dupla tinha antecedentes. Kich havia obtido liberdade provisória este mês. Silva estava no regime semiaberto. CAXIAS DO SUL

HABILITAÇÃO (BOLA DIVIDIDA, PÁGINA 43) Os estádios que receberão os jogos do Gauchão precisam de quatro laudos para ser habilitados: bombeiros, Brigada Militar, engenharia e vigilância sanitária. A FGF espera que os 14 clubes da Série A entreguem os documentos nos próximos dias. Se um estádio for vetado, o clube pode escolher outro para fazer seus jogos.












Nenhum comentário:

Postar um comentário