domingo, 7 de fevereiro de 2016

Isto é lamentavel



PELA PRIMEIRA VEZ... BARRADO NO BAILE!
Lembro que certa vez, com colegas de trabalho, participei de reunião no Palácio Piratini. Todos eles de terno, todos arrumadinhos e me contestando... E eu, de tênis, jeans e camiseta. Eles eram (e são) políticos. Eu, imprensa. Não se avalia um profissional pelas roupas que usa, mas pela sua competência. Onde quero chegar? Simples. Quero dizer que não fui barrado no Palácio Piratini. Assim como nunca fui barrado em grandes eventos, porque sou profissional. E, quem realiza estes eventos também precisa ser profissional. Ora, se não estava credenciado é porque em momento algum fui informado que havia tal credenciamento!
Hoje, não vou publicar nenhuma foto do carnaval de rua de São Gabriel porque fui barrado. E não é só a questão de ter sido barrado. É como fui barrado. Eu me identifiquei – quando fui impedido de entrar – como funcionário da Prefeitura e imprensa. Ponto!
O que dizer sobre isso. Segundo o segurança, eu não tinha credencial, por isso não poderia entrar na tal passarela do samba.
Em primeiro lugar, eu trabalho no setor que deveria disponibilizar estas credenciais. Ué, e quando foram distribuídas tais credenciais que eu, que sou do setor, não fiquei sabendo?
Em segundo lugar, eu sou funcionário de dois jornais da cidade (O Fato e O Imparcial) e ainda tenho um blog (A Notícia Online) e nenhum momento fui informado de credenciamento.
Em terceiro lugar, vi muitos outros funcionários circulando pelo local sem credencial. Assim como vi que tinham colegas de imprensa devidamente credenciados. Eles, obviamente, foram informados ou encaminhados para devido credenciamento.
Sobre o credenciamento, não havia nenhum funcionário da SETUR fazendo credenciamento ou dando orientações para tal. Apenas fui impedido por um “brucutu” que trabalha para uma empresa de segurança, que, aliás, também deveria colocar naquele local uma pessoa apta e em condições de resolver situações como estas. Bastava ele pedir para aguardar no local e providenciar a credencial. Eu não teria me indignado com a situação e o problema estaria solucionado.
Não preciso ser tratado com direito especial ou com privilégios. Pelo contrário. Bastava me tratar como os demais colegas de imprensa. E que fique bem claro, agora usarei a minha posição, como integrante de meios de comunicação, com liberdade.

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