ACUSADO DE TRÁFICO DE DROGAS: JOVEM É BALEADO APÓS REAGIR EM ABORDAGEM DA POLÍCIA.

Policial
alega que Rastafari (foto) teria tentar fugir e depois reagido durante a
prisão. Mesmo ferido, ele conseguiu jogar a droga fora, sobre um
telhado
Uma denúncia anônima levou a Polícia Civil até o local. “Tínhamos a denúncia de que ele (o preso) iria arremessar droga para dentro do presídio neste dia. Montamos uma equipe de campana no local e ainda pela manhã avistamos o rapaz indo em direção ao muro, passando pelo pátio de um prédio localizado ao lado do presídio… Eu e mais dois colegas abordamos o rapaz e nos identificamos como policiais. Ele então fugiu. Tivemos que ir atrás dele, usando o veículo da Polícia. Quando foi solicitado que parasse, ele acabou investindo em minha direção. Eu efetuei um disparo que atingiu sua perna direita”, disse o policial Idel Barcelos.
O caso em São Gabriel lembrou duas situações recentes com morte de policiais. Em Porto Alegre, o soldado da Brigada Militar (BM), Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, de 29 anos, morreu após interceptar um veículo suspeito. Três homens estavam no carro. O acusado de atirar no policial não estava armado no momento da abordagem, mas conseguir chegar até a arma e atirar contra o PM. Dois envolvidos foram presos, mas o atirador continua foragido.
Em Itacaiú, distrito de Britânia, no Estado de Goiás, uma confusão – na noite da última sexta-feira (08/07) – resultou na morte do sargento da Polícia Militar, Uires da Silva, de 45 anos. O colega dele, soldado Hélio Bezerra de Souza, foi baleado e permanece hospitalizado. O responsável pelo homicídio, Ismael Pereira, de 49 anos, também morreu.
Um vídeo registrou toda a briga que acabou no tiroteio. Os dois policiais tentavam prender o caseiro Brunno Vieira de Sousa, de 29 anos, que desrespeitou a ordem de abaixar o volume do som.
Durante a confusão, o pai de Bruno, Ismael Pereira, roubou a arma do coldre do sargento e o matou. Ele também baleou o soldado da PM, que reagiu e matou o agressor. Além de Hélio, Brunno e outra pessoa que estava na festa ficaram feridos.
A ação imediata pode evitar mortes, mas os policiais, na maioria das vezes, exitam por causa da repercussão que pode gerar o ato policial.
Em Porto Alegre, após a morte do PM, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira, mencionou a pressão que o policial sofre e essa postura crítica podem fazer o agente evitar uma ação mais enérgica, colocando a vida dele próprio em risco.
“As pessoas têm me perguntado se o PM não devia ter adotado uma postura mais agressiva, mais intimidatória na tarde de hoje (segunda-feira). Eu acredito que sim. Mas sei que ele deixou de adotar essa postura em razão de todos aqueles que, de maneira imediatista, sem compreensão de todo o risco que se corre e de toda a complexidade que é um cenário de uma abordagem, de uma ação policial, julgam e condenam um Policial Militar, uma Instituição”, disse o comandante em nota enviada à imprensa.
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