Nutriente negligenciado por muito tempo tem status especial
 | Daniel Cunha
, Editor |
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Recebemos nos últimos dias vários pedidos para falar de um nutriente especial e pouco conhecido: a vitamina K. Pesquisando sobre ela, consegui entender bem o por quê de tantas pessoas nos procurarem para saber mais a respeito. (Fizemos isso com a vitamina D e já apontamos que ela pode ser
uma saída bem contundente para o Zika Vírus, lembra? A verdade é que por muito tempo, a vitamina K foi subestimada e mal-entendida. Percorreu
- e percorre - um caminho de sobressaltos parecido com o que os
nutrientes enfrentam para fazer parte das consultas médicas de rotina.
Agora, parte da ciência está empenhada em descobrir os status especiais da vitamina K. As recentes descobertas são bem promissoras. Por isso, você que gostou de saber mais
sobre o ômega 3, peço sua atenção hoje para ela, a vitamina K. Minha ideia é ajudar para que ela não seja mais tão secreta assim.
História
Bom, o “namoro” entre cientistas e vitamina K é recente.
Recente do ponto de vista científico, né?
Isso porque os ensaios científicos ficaram mais recorrentes nos últimos 20 anos.
E
– por mais que você considere duas décadas tempo “para caramba” – os
médicos costumam precisar de muito mais para considerarem uma relação
estável.
Por ser tratar de uma relação muito “nova”, ainda é difícil encontrar informações confiáveis sobre o tema.
Até mesmo na internet, onde a gente encontra qualquer coisa, são poucos os artigos confiáveis.
Pedi ajuda ao nosso consultor Dr. Carlos Schlischka.
E agora te convido a seguir comigo para entender melhor como a vitamina K funciona.
Se você já conhecia a vitamina K, vou gostar bastante de saber como você a conheceu.
Escreva para contato@jolivi.com.br ou vai lá nas nossas redes sociais dizer como foi este encontro.
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Quem são? Onde vivem?
A vitamina K foi descoberta em 1929 como um nutriente essencial para a coagulação sanguínea.
Desde
então, os livros de nutrição – que servem como referência bibliográfica
para os estudantes na área da saúde – a trataram como se fosse uma
coisa só.
O problema é que tempos depois, foi comprovado que a vitamina K é uma “família” de vitaminas, formada por K1, K2 e K3.
Só que este conhecimento levou bastante tempo para começar a se espalhar e ainda hoje paira uma confusão.
As queridinhas
Os
pesquisadores descobriram, por exemplo, que a vitamina K1 é encontrada
com abundância em vegetais folhosos verdes, fácil de ser obtida por meio
da dieta e com a função exclusiva de participar na coagulação do
sangue. Por isso mesmo, nunca foi muito popular no meio médico. Porque
parece que o “mediquês” gosta de explorar aquilo que é mais difícil e
quase impossível, fazendo com que a gente terceirize a nossa saúde. (Dr. Léo, nosso outro médico consultor, falou muito sobre isso
no conteúdo Crise da Saúde, já leu?). Não
bastasse a negligência que a K1 enfrentou, as pesquisas recentes têm
revelado que é a irmã do meio, a vitamina K2, a grande estrela da
família. E cá entre nós ela também não é lá muito famosa.
Os benefícios para a saúde atribuídos à vitamina K2 vão muito além da coagulação do sangue, e já há pesquisadores chamando-a de “a nova vitamina D”.
Um leque de possibilidades
Como disse, foi só a partir dos anos 2000 que a comunidade científica passou descobrir a atuação da vitamina K2.
O conhecimento ainda está em pleno desenvolvimento, mas um leque de benefícios já foi aberto com a sua utilização.
As
evidências preliminares indicam um papel protetor dessa vitamina em
casos de: calcificação arterial; doenças cardiovasculares, perda óssea e
fraturas; câncer de próstata, câncer de fígado, câncer de pulmão,
leucemia, doença de Alzheimer, entre outros.
A rainha do cálcio
Preciso
te contar ainda que, em 2011, um livro lançado por uma médica
naturopata canadense (“Vitamin K2 And The Calcium Paradox"), chacoalhou
as estruturas do mundo da nutrição. Neste trabalho, Kate Rheaume-Bleue demonstrou que o principal papel da vitamina K2 é “guiar” o cálcio pelo corpo. Especificamente,
conduzir o cálcio para os dentes e ossos, onde ele realmente deve
estar, e removê-lo de áreas indesejadas onde ele pode se depositar, como
artérias e rins. Também abordou a
interação importantíssima que a K2 tem com a vitamina D (nossa estrela aqui na Jolivi). Segundo
sua pesquisa, as duas são grandes parceiras e, para que possamos ter os
benefícios que esperamos da vitamina D, precisamos também da vitamina
K2.
São informações muito recentes e que ainda não foram inseridas à
prática da maioria dos médicos, mas prometo mantê-los informados e
voltar neste assunto mais para a frente. ( PS:
Se por acaso você que, como eu, realiza um tratamento utilizando altas
doses de vitamina D para doenças autoimunes, já está pensando que está
fazendo algo de errado, não se preocupe.
Ainda
não existem evidências de que os efeitos da vitamina K2 funcionem da
mesma maneira com doses tão altas de vitamina D, então o melhor a ser
feito é relaxar e aguardar).
Onde eu encontro isso, peloamordedeus?
E agora, como eu prometi, vamos às recomendações do Dr. Carlos sobre como obter sua parcela de vitamina K2. Ele me contou que ainda não existe um exame de laboratório capaz de medir a deficiência deste nutriente.
Mas observando a sua dieta e o seu estilo de vida é possível ter uma ideia se você está em falta com ele. Se
você tem osteoporose, doença cardiovascular ou diabetes, condições
associadas à deficiência de vitamina K2, é muito provável que você
esteja precisando repor esta substância. “Seguramente”, me
contou nosso consultor, “a maior fonte de K2 conhecida no planeta é um
alimento utilizado na culinária oriental chamado Natto (lê-se natô)”. Você
pode obter praticamente toda K2 de que necessita (entre 150 e 200
microgramas por dia) comendo 15 gramas de Natto diariamente. O
problema aqui é que o Natto geralmente não é muito agradável ao paladar
do ocidental, então uma alternativa a se considerar é garantir sua
porção por meio de suplementação.
Os demais alimentos que têm maiores concentrações de vitamina K2 são os seguintes: - Produtos orgânicos originados de animais que se alimentem de capim (ovos, manteiga, produtos lácteos); -
Certos alimentos fermentados (assim como o natto), ou vegetais
fermentados usando uma cultura de bactérias produtoras de vitamina K2. A
maioria dos vegetais fermentados não são ricos em vitamina K2 e
apresentam cerca de 50 mcg por porção. No entanto, se forem utilizadas
culturas de de bactérias específicas, eles podem oferecer até 500 mcg
por porção (vamos voltar com receitas, prometo). - Certos queijos como Brie e Gouda (que contém cerca de 75 mcg de K2 por 30 gramas de queijo).
Antes de ir, um adendo sobre a vitamina K3: ela é um composto
sintético (produzido em laboratórios) que, no intestino, é convertido em
K2. Sua suplementação não costuma ser recomendada, pois pode ser
tóxica. Por enquanto é isso, mas como eu expliquei ali em cima, este assunto ainda vai dar muito o que falar. Nós aqui da Jolivi vamos ficar de olho nos estudos e discussões para te trazer as principais novidades que forem surgindo. Enquanto isso, recomendo que você
conheça o nosso Dossiê Saúde e Nutrição e se informe cada vez melhor para garantir que os nutrientes tenham um melhor desempenho no seu corpo. Até mais.

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