sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Clipping da Brigada Militar do RS




                                                 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
 BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5

          CLIPPING DE SEXTA-FEIRA,

14 DE AGOSTO DE 2015

  


EM 10 ANOS, 67% MAIS HOMICIDIOS (CAPA E PÁGINA 20 COM DADOS ESTATÍSTICOS) EM UMA DÉCADA, número de vítimas saltou de 342 para 572. Proporcionalmente, taxa de homicídios em São Paulo e no Rio de Janeiro é menor. Governo do RS afirma que não se pode comparar dados, pois metodologias usadas são diferentes. Porto Alegre já foi apontada como capital dos roubos de carros em comparação com as duas maiores metrópoles do país. Agora, ostenta o desonroso título de ter índices de homicídios, proporcionalmente à população, maiores quatro vezes do que em São Paulo e o dobro do que no Rio de Janeiro.De janeiro a junho foram contabilizados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) 290 homicídios em Porto Alegre, o que equivale a uma taxa de 19,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período, a taxa no Rio de Janeiro foi de 9,7 e na capital paulista, de 4,4. Em uma década, os homicídios subiram 67% entre os porto-alegrenses, e a população aumentou apenas 3%. Autoridades são unânimes em afirmar que a escalada se deve ao descontrole sobre o comércio de entorpecentes. As mortes por envolvimento com tráfico, seja por disputa de bocas de fumo ou dívidas, têm 70% das vítimas com antecedentes criminais. Rio de Janeiro e São Paulo, que já tiveram taxas bem superiores as atuais, conseguiram reduzir as mortes em mais de 60% a partir dos anos 2000. Entre os cariocas, uma medida decisiva foi a presença policial em áreas conflagradas (38 unidades de polícia pacificadoras). E, em São Paulo, foi a construção de presídios (41 no Estado), além da criação de delegacias especializadas. Em Porto Alegre, medidas de impacto começaram a ser adotadas em 2011, com a implantação de territórios da paz em quatro regiões violentas da cidade, mas a iniciativa não surtiu efeito esperado – parte por corte de verbas do governo federal. Em 2013, diante do crescimento das mortes, a Polícia Civil abriu 14 delegacias especializadas para repressão de homicídios nas cidades mais violentas. Em âmbito estadual, os assassinatos reduziram 2,2% no primeiro semestre de 2015 em comparação com o mesmo período de 2014. E, na Capital, o número se manteve estável (290 casos). Entretanto, a tendência é de os homicídios voltarem a crescer. Em apenas nove dias de agosto, foram 33 casos. O promotor de Justiça Eugênio Amorim lembra que a polícia melhorou a investigação e que o índice de condenação subiu – na 1ª Vara do Júri da Capital é mais de 90% –, mas lamenta que depois de condenado, o réu logo é solto. “Precisa aperfeiçoar a política de repressão ao tráfico, evitar concessão de liberdade a condenados e construir presídios”, afirma. O diretor de gestão estratégica operacional da SSP, tenente-coronel Luiz Porto, afirma que não é possível comparar as três cidades: “São Paulo não contabiliza homicídios cometidos por policiais. No Rio, nem todas as delegacias têm sistemas online que atualizam os dados. E no Brasil, o Rio Grande do Sul é o terceiro menor em índice por habitante. Os homicídios estão altos, claro. Sempre queremos melhorar”, conclui. PORTO ALEGRE

SEGURANÇA PÚBLICA (LEITOR – PÁGINA 4) A penúria alegada pelo governo estadual atingiu os órgãos de segurança desde o início de janeiro, quando foram cortadas as diárias da Operação Golfinho, fazendo com que efetivos fossem reduzidos. Nos meses seguintes, houve redução das horas extras pagas aos policiais. Agora, para “estimular” o trabalho, foi parcelado o salário do mês de julho. Mesmo assim, homens e mulheres policiais seguem defendendo a sociedade, atuando com efetivos reduzidos e legislação que favorece a quem pratica os crimes, que não param de aumentar. Paulo Franquilin, jornalista, PORTO ALEGRE

POLICIAIS (LEITOR – PÁGINA 4) Sugiro que o autor do absurdo editorial “O boicote da polícia” (ZH, 11/8, página 18) se informe melhor acerca da situação alvo de sua crítica. Poderia fazer isso lendo a ótima matéria publicada nas páginas 6 a 8 da mesma edição antes de escrever absurdos. Nenhum policial está se recusando a atender os cidadãos, ele apenas se nega a conduzir viatura que não está com documentação regular, obrigatoriedade a qualquer veículo. O policial acusado de “afrontar o cidadão”, que “continua pagando seus impostos para ter um mínimo de proteção por parte do Estado”, é tão cidadão e contribuinte como qualquer outro, sendo assim de igual maneira prejudicado pela precariedade de serviços essenciais e, maiormente, pela insegurança, pois deve, por obrigação, mas acima de tudo por essência, agir em defesa de qualquer ser humano com esse mínimo de condições que lhe retornam do imposto que ele igualmente paga. Silvia Cristina Martins Jacques, policial militar, VACARIA
                                                                                           
EM FORMA ATÉ A EXPOINTER (CAMPO ABERTO, PÁGINA 22) Com apenas duas semanas pela frente até o início da principal feira do agronegócio do Estado, a Expointer, a ordem é não deixar para amanhã o que deve ser feito hoje para garantir que o parque Assis Brasil, em Esteio, esteja com tudo pronto. A empresa contratada para elaborar o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) da área entrega hoje o primeiro relatório para o 8º Comando Regional do Corpo de Bombeiros uma semana antes do prazo previsto no contrato. A análise deverá ser feita em até cinco dias úteis, projeta o tenente-coronel Darlan da Silva Adriano: “A lei dá 30 dias de prazo, mas estamos priorizando. Acredito que até a quinta-feira da próxima semana seja concluída a avaliação”. É a partir daí que serão apontadas eventuais necessidades de ajustes a serem executados pela empresa RS Prevenção de Incêndios. O comandante dos bombeiros afirma que existe tempo hábil para a desinterdição do parque até o dia 29 de agosto, quando a feira, que vai até 6 de setembro, começa.Ontem, representantes da Secretaria da Agricultura e de entidades que atuam na Expointer mostraram como está o andamento – e a conclusão – de algumas obras. Segundo o secretário Ernani Polo, os reparos dos estragos causados por temporal ocorrido no ano passado foram concluídos. O pavilhão onde serão abrigados os pequenos animais – e onde antes ficavam baias de cavalos – está com a cobertura colocada. Os pavilhões internacional e de gado de corte também foram recuperados. “Está 95% pronto. Agora faltam só detalhes”, garante o secretário, em relação ao parque.Na área destinada às competições do cavalo crioulo, a Associação Brasileira de Criadores da raça (ABCCC) fez investimentos de R$ 3 milhões para a construção de novas baias, área comercial e estrutura para remates. Aliás, a parceria com entidades foi fundamental para a execução dos reparos e obras de infraestrutura.Como em quase toda Expointer a chuva costuma aparecer, a contenção provisória para as águas do Arroio Esteio será ampliada – de 80 centímetros a um metro – pelo Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers). As obras começam hoje.Para o ano que vem, a expectativa é poder conter com o dique, obra de contrapartida a ser executada pela Bolognesi prevista no contrato firmado com o Estado.Da mesma forma, renovam-se as esperanças de que o novo pavilhão da agricultura familiar finalmente saia do papel. O dinheiro – R$ 2,7 milhões – existe. Uma nova licitação deverá ser feita ainda neste ano. O contrato anterior foi rompido devido ao descumprimento do cronograma.




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