MEDICAMENTOS
INCOMPATÍVEIS COM O CONDUTOR...
Os
primeiros medicamentos surgiram na idade da pedra lascada...
...
mas “não” como os conhecemos atualmente,
pois
naquela época tudo era transbordante de instintos.
Lá,
“eles”
deveriam possuir um forte componente psicológico,
fundamentado
principalmente em crenças e ritos mágicos,
que
certamente estavam aliados muito mais,
ao
emprego de plantas curativas...
Mas
acredita-se que o objetivo era o mesmo;
promover
a saúde e acalmar possivelmente o tumulto das emoções.
E
assim,
com
o desenvolver da humanidade ocorreu a explosão demográfica...
...e
com ela,
os
homens começaram a se aglomerar.
E
com o namoro da aglomeração,
houve
a fertilização de um grande leque de doenças.
E
então tiveram que surgir os medicamentos em larga escala, que a princípio,
como
em qualquer momento da nossa história,
foram
avançando entre as colunas de fumaça do incenso funerário.
Modernamente os
medicamentos são parte importante da atenção à saúde.
Não só salvam vidas e
incentivam a saúde,
como
previnem epidemias e doenças.
E
com essa vocação messiânica...
...
em alguns casos,
os
medicamentos podem até suscitar,
modalidades
de “entusiasmo”.
Pois
querendo ou não,
em
algum momento vamos precisar deles,
e
isso não é uma obstinação doentia...
...e
tão pouco uma imagem patológica,
criado
por algum delírio.
Em
certo sentido, saiba que para “alguns” tomar medicamento,
é
requisito mínimo de “estar vivendo”.
E
então pergunto:
-
Como o medicamento se comporta no indisciplinado asfalto das ruas?
Será
que várias violações de expectativas infundadas pelo caro leitor,
estarão
em curso aqui?
Teremos
então, aquela aparente contradição que de maneira extraordinária nós, simples
condutores,
não
podemos nem começar a imaginar?
Bem,
com
surpreendente franqueza,
você
já se perguntou qual seria a influência dos medicamentos
a
quem conduz um veículo?
Você
sabe (?!) que dirigir um veículo envolve muitas variáveis...
Desde
as condições meteorológicas,
até
“você”.
Isso
mesmo... “Você” é a principal causa dos casos de imprudências no trânsito,
apesar
de que, para a maioria,
o
ato de dirigir é uma atividade automática
que
ocorre por simples impulso.
Mas sua visão,
sua percepção e a sua reação motora,
diante de uma situação aparentemente
corriqueira,
são necessárias para uma direção segura no
trânsito...
... E para isto seu estado físico e mental
deve apresentar boas condições.
Os medicamentos podem “sim” influenciar
negativamente o condutor,
pois interferem nas habilidades primordiais da
condução do veículo,
e isto pode originar riscos no seu
desempenho.
O universo deste tema é vasto...
...mas sugiro algumas abstrações, no mínimo,
mais elevadas...
1ª) Todo o
medicamento ocasiona alguma alteração no organismo. E apesar de você achar que
a ideia é vaga demais para ser útil ou testável; isto é indiscutível.
2ª) Em algumas medicações as bulas explicam
as reações adversas da droga, mas em outras a explicação não é satisfatória,
deixando alguma coisa para a imaginação.
3ª) E quanto ao risco dos medicamentos de
venda livre (que por vezes o paciente toma por conta própria, tais como analgésicos,
antialérgicos/anti-histamínicos e antigripais)?
Terá o “condutor” conhecimento de seus
efeitos adversos?
De fato a linha entre o “conhecer” e o
“ignorar” não é tão nítida quanto gostaríamos de pensar.
4ª) E os medicamentos cujo o paciente “não recebe”
nenhuma orientação médica sobre os riscos pertinentes quanto ao fato dele conduzir
um veículo?
Estaremos diante de uma “responsabilidade
profissional suspeita”?
5ª) Não existe responsabilidade da orientação
por parte do poder público e da mídia para com o “cidadão”, sobre o risco do
uso de certos medicamentos.
Será por ser tão óbvio, que é difícil falar
sobre ele sem soar como banal?
6ª) Há falta de conscientização tanto do
profissional de saúde quanto do paciente sobre o tema.
(É uma lástima que o assunto não seja priorizado
em nossas escolas)
7ª) Deveria existir a obrigatoriedade para
que as indústrias farmacêuticas inserissem na caixa dos seus medicamentos, caso
a necessidade, o alerta do tipo “proibido dirigir”.
(O projeto existe, mas parece que ainda está
só no papel e numa gaveta)
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Fala-se em exame toxicológico, cujo objetivo
é detectar a presença de medicamentos no organismo do condutor... ...mas “estes”
ainda apresentam empecilhos determinantes.
Um deles é que a maioria dos medicamentos se “transformam”
no organismo em curto prazo de tempo,
exigindo exames
de sangue bem mais complexos do que os usuais;
além da diversificação de cada indivíduo
quanto a “ação” e o “efeito” das medicações.
Parece-me que a angústia da “crise social”
não para de crescer.
Mas fica o alerta para que “você” que lida
com as “cotidianidades”...
... ao perceber qualquer sintoma diferente,
imediatamente “estacione” o seu veículo e não
volte a dirigir.
Peça auxílio para que assim,
apresentando-se como produtor de boas
atitudes,
você volte a flertar com a eficaz cidadania.
E então você perguntaria:
MAS QUAIS
SÃO ESTES MEDICAMENTOS?
- os ANSIOLÍTICOS e TRANQUILIZANTES Æ (Lexotan, Lorax, Dienpax...)
- os ANTIDEPRESSIVOS/tricíclicos Æ (Tryptonol, Tofranil, Anafranil...)
- os NEUROLÉPTICOS Æ (Haldol...)
- os HIPNÓTICOS Æ(Dalmadorm, Dormonid, Rohipnol...)
- os COLÌRIOS Æ (com Atropina e
Fenilefrina)
- os ANTIEPILÉPTICOS/BARBITÚRICOS Æ (Gardenal, Hidantal...)
- os ANALGÉSICOS Æ (Tylex, Tramal/Tramadol...)
- os MIORRELAXANTES (ocasionam relaxamento
muscular) Æ (Tandrilax, Mioflex...)
- os ESTIMULANTES(Anorexígenos/Anfetamínicos)
- os ANTI-HISTAMÍNICOS/ANTIALÉRGICOS
- os OPIÓIDES
- os RELAXANTES MUSCULARES
- os BRONCODILATADORES
- os DIURÉTICOS
- para DIABETES
- os ANTI-CONVULSIVOS
- para tratamentos ORTOPÉDICOS
- para ENJOOS/antieméticos
- os ANTIPARKISONIANOS
- e devem existir outros...
A maioria dos “tipos” de medicamentos citados,
ocasionam “sonolência”, “aumento no tempo de
reação do condutor”,
“diminuição da percepção visual”, “cansaço”,
“tonturas”,
além de outros malefícios.
O que me acolhe então,
é o desejo de que você não faça da
imprudência, o principal prato a ser servido,
o que inevitavelmente transformaria estas
informações em mero “pano de fundo”.
Saiba que no CTB (Código de Trânsito
Brasileiro) não há nenhuma proibição específica quanto à utilização de
medicamentos de venda livre (aqueles que não necessitam de receita médica)
relacionados à direção de veículos. Como eles não causam dependência (!?) não é
proibido.
Obs.Æ Mas basta uma dose de 0,14 gramas de arsênio inorgânico
trivalente para causar a morte de um ser humano adulto por dano à respiração
celular, em poucas horas ou dias...
...e esta substância não
causa dependência.
Para aquelas medicações que são enquadrados como “substâncias psicoativas” (o cidadão
desconhece quais são estes medicamentos), e que causam dependência,
elas são proibidas e o condutor está sujeito
a infração de trânsito tal como,
nos casos de ingestão de bebidas alcoólicas e
drogas.
Mas não existe ainda uma forma de fiscalização
eficiente durante a abordagem policial, para o caso do objetivo ser a
averiguação do uso destas medicações pelos condutores,
assim como não existem informações
atualizadas sobre os acidentes no qual os medicamentos sejam responsáveis como
a “possível causa”.
Sabe-se que certos medicamentos aumentam em
80% o risco de colisões fatais. Também não existem dados do número de
motoristas habilitados, com idade superior a 50 anos...
...que é uma faixa etária no qual o consumo de
medicamentos é maior do que os de idade inferior.
Estudos que comparam o sono
com os acidentes de trânsito mostram que 30% das ocorrências foram causadas por
motoristas que “cochilaram” enquanto estavam conduzindo o veículo.
Outro estudo evidenciou que
pelo menos 20% dos condutores apresenta algum tipo de distúrbio do sono.
Mas,
qual será então “o nosso” objetivo
nisso tudo?
Bem, desejo que você não continue
a desempenhar, por assim dizer,
esse papel “mudo”,
no qual a morte é o
espetáculo nacional...
... que você não prossiga a
fingir, tal qual
quando acredita que exista
religião “sem demônios”.
Saiba que o seu silêncio o
transforma em uma “arma de guerra” inofensiva...
... arma que oculta vastas
profundidades de ignorância...
Isso é assombroso...
...É um honesto e profundo
vácuo social.
Que fica transformando as
pessoas no verdadeiro exército multicolorido de descontentes,
unidos mais pelo
ressentimento, do que pelo objetivo.
Então,
que você não permaneça,
no papel de cidadão fantoche
que lhe foi destinado...
... Sem dúvidas um “perverso”
presente,
ofertado a você,
neste jogo maquiavélico do
poder.
Abraços... Se gostar tecle em “curtir” e após
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ACésarVeiga
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