quarta-feira, 19 de agosto de 2015

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UM ALERTA! PARALISADOS POR TRÊS DIAS.

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O servidores públicos estaduais ligados as áreas de Segurança Pública e Educação anunciaram, na tarde de terça-feira (18/08), a paralisação dos serviços por um período de três dias. A “greve” iniciou na manhã desta quarta-feira (19/08) em todo o Estado. O mobilização – que reuniu representações de classe de todo o Rio Grande do Sul – juntou cerca de 30 mil pessoas no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre.
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Pela manhã, várias categorias fizeram assembleias isoladas. O Centro dos Professores do Estado (Cpers-Sindicato) reuniu milhares de filiados no Ginásio Gigantinho. De lá, eles saíram em marcha pelas avenidas Padre Cacique e Praia de Belas até o centro da cidade. Já os policiais civis se reuniram em frente ao Palácio da Polícia, onde também realizaram uma assembleia. Após o ato, saíram em caminhada com outras categorias da segurança. O mesmo aconteceu com os servidores da SUSEPE e representantes da Bridada Militar. Os grupos se encontraram no Largo Glênio Peres, às 15 horas, onde aconteceu Assembleia Unificada.
A mobilização dos servidores vai afetar a prestação de alguns serviços no estado, muitos deles essenciais, como segurança e educação. Segundo o Cpers, não haverá aula nas escolas estaduais até sexta-feira.
Desde 3 de agosto, algumas instituições já adotavam turno reduzido. Por conta das mobilizações de terça, a maioria das escolas estaduais não recebeu estudantes pela manhã. De São Gabriel, um ônibus com professores partiu para a Capital para participar das assembleias na capital. A região Norte do estado foi a que mobilizou maior grupo. Cerca de 600 professores embarcaram, de madrugada, em 15 ônibus. Mais da metade das escolas estaduais de Passo Fundo ficaram fechadas total ou parcialmente.

POLICIA PARALISADA

A Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar de São Gabriel (ACAS) disponibilizou um microônibus para os servidores da reserva e representantes da entidade. O grupo, apesar de pequeno, teve importante participação na caminhada de protesto. O vereador André Lemes, representante da Polícia Militar, acompanhou o ato encima do caminhão da Associação e junto com lideranças de outras instituição atacou o Governo Estadual. Segundo ele, o governo enganou o povo gaúcho.
A Polícia Civil de São Gabriel e Vila Nova do Sul também participou da mobilizou. “É bem provável que vá haver um novo parcelamento e isso cria um clima tenso. Uma situação complicada, pois no momento que o servidor não tem o seu salário em dia, fica complicado trabalhar”, comentou o policial Luis Pascotin.

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Do Largo Glênio Peres, onde aconteceu a assembleia unificada, os servidores iniciaram uma marcha até as imediações do Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho, e da Assembleia Legislativa, onde entregaram um documento aos deputados. As categorias decidiram parar por três dias, mas admitem que o período de paralisar poderá ser maior se o Governo do Estado voltar a parcelar os salarios. Se isso aconteceu, os servidores voltaram a paralisar os serviços, por um período de quatro dias, no mês de setembro.

PARALISAÇÃO DEFINIDA: DIAS DE GREVE SERÃO DESCONTADOS, ANUNCIA O GOVERNO SARTORI.

Servidores decidiram paralisar por três dias
Servidores decidiram paralisar por três dias
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, anunciou ainda na terça-feira (18/08) que os servidores que fizerem greve terão descontos nos salários pelos dias não trabalhados. O comunicado foi feito após a conclusão da assembleia unificada, em Porto Alegre, que reuniu mais de 40 categorias do funcionalismo público gaúcho e que aprovou aprovou a paralisação de três dias. A ação é em protesto contra o parcelamento de salários e outras medidas adotadas pelo governo gaúcho para combater a crise financeira.
“A partir de hoje, determinei aos secretários de estado que presença será presença, e falta será falta. Significa que o ponto será controlado, e os dias serão descontados dos que não trabalharem. E solicito a todos os servidores do Rio Grande, a todos que participam desse momento e dessa ocasião, que pelo bem da sociedade gaúcha, e pelo povo do Rio Grande, não paralisem suas atividades”, disse o governador.
O anúncio foi dado durante uma breve entrevista coletiva concedida no Palácio Piratini. O governador respondeu apenas duas perguntas e se retirou, ignorando os jornalistas que faziam outros questionamentos.
A paralisação foi aprovada em assembleia unificada realizada no Largo Glênio Peres, no centro da capital. Segundo estimativa da Brigada Militar, cerca de 30 mil pessoas participam do ato. Após a reunião, o grupo marchou até o Palácio Piratini.
Por volta das 16h, parte dos manifestantes ocupou as galerias da Assembleia Legislativa, que fica em frente à sede do Executivo. Com bandeiras, eles protestam contra o parcelamento de salários e outras medidas adotadas pelo governo gaúcho para combater a crise financeira.
Os servidores, que realizaram um dia de paralisação no dia 3 de agosto em todo o estado, são contrários às medidas do governo na tentativa de conter a crise no estado, entre elas o parcelamento dos salários de julho. Os vencimentos seriam pagos em três parcelas, mas o Palácio Piratini decidiu quitar a folha antes do prazo e atrasar o pagamento da parcela da dívida com a União.
A greve dos funcionários públicos iniciou hoje (19/08) e vai até sexta-feira (21/08). Os servidores também decidiram que, caso ocorra um novo atraso nos salários no dia 31 deste mês, uma nova paralisação, desta vez de quatro dias, será realizada no dia 1º de setembro.


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