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NOVA PARALISAÇÃO A PARTIR DE SEGUNDA: POLÍCIA, PROFESSORES E AGENTES PENITENCIÁRIOS PARAM POR QUATRO DIAS.
Diante do iminente parcelamento de salários, servidores públicos estaduais decidiram novamente paralisar suas atividades, a partir de segunda-feira. A nova greve deverá ter duração de quatro dias, conforme o indicativo aprovado no último dia 18, durante a assembleia geral unificada do funcionalismo. Apoiada por 43 entidades sindicais, a mobilização terá como reflexos a suspensão e a redução de serviços em áreas como saúde, educação e segurança.
De acordo com o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs), Sérgio Arnoud, o parcelamento de salários é “praticamente certo” — o Piratini ainda não confirma o fatiamento, o que só deve ocorrer na segunda-feira. Por esta razão, a coordenação do Movimento Unificado dos Servidores Públicos, encabeçada por Fessergs e Cpers, passou a semana articulando a segunda paralisação em três semanas.
Além do possível parcelamento de salários, a não retirada do projeto que cria a lei estadual de responsabilidade fiscal, o PL 206, é outro fator que motiva a greve de quatro dias. Na avaliação da Fessergs e do Cpers, a proposta engessa o Estado pelos próximos anos, inviabilizando reajustes salariais e o pagamento do piso dos professores. Os sindicatos prometem reunir milhares de servidores em um ato na próxima quinta-feira, em frente à Assembleia Legislativa, em protesto contra os projetos que, segundo eles, atacam o funcionalismo.
Durante a semana, o Cpers orientou as escolas a não abrirem as portas entre segunda e quinta-feira. Pais e alunos também foram informados da decisão. Na última greve, que ocorreu entre os dias 19 e 21, o movimento teve adesão de 95% das escolas estaduais, conforme a entidade. Em São Gabriel, a adesão girou em torno de 80%.
De acordo com o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs), Sérgio Arnoud, o parcelamento de salários é “praticamente certo” — o Piratini ainda não confirma o fatiamento, o que só deve ocorrer na segunda-feira. Por esta razão, a coordenação do Movimento Unificado dos Servidores Públicos, encabeçada por Fessergs e Cpers, passou a semana articulando a segunda paralisação em três semanas.
Além do possível parcelamento de salários, a não retirada do projeto que cria a lei estadual de responsabilidade fiscal, o PL 206, é outro fator que motiva a greve de quatro dias. Na avaliação da Fessergs e do Cpers, a proposta engessa o Estado pelos próximos anos, inviabilizando reajustes salariais e o pagamento do piso dos professores. Os sindicatos prometem reunir milhares de servidores em um ato na próxima quinta-feira, em frente à Assembleia Legislativa, em protesto contra os projetos que, segundo eles, atacam o funcionalismo.
Durante a semana, o Cpers orientou as escolas a não abrirem as portas entre segunda e quinta-feira. Pais e alunos também foram informados da decisão. Na última greve, que ocorreu entre os dias 19 e 21, o movimento teve adesão de 95% das escolas estaduais, conforme a entidade. Em São Gabriel, a adesão girou em torno de 80%.
BOICOTE A OPERAÇÕES DE VERÃO
Policiais civis e militares anunciaram nesta sexta-feira (28/08) um boicote às operações verão no litoral do Rio Grande do Sul – como Operação Golfinho. Trata-se de um protesto contra o parcelamento dos salários dos servidores públicos, que deve ser confirmado pelo governo do Estado na segunda-feira (31/08).
O anúncio foi feito em entrevista coletiva na sede do Ugeirm/Sindicato (Sindicato dos Servidores, Inspetores e Investigadores de Polícia), em Porto Alegre. Participaram representantes da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Associação dos Bombeiros, e Sindicato dos Servidores Penitenciários.
Entre 31 de agosto e 3 de setembro, trabalhadores estaduais atingidos pelo corte do governo realizarão nova paralisação de advertência ao governo do RS e à base aliada na AL (Assembleia Legislativa). No dia 3, trabalhadores se reunirão em frente à AL para pedir apoio dos deputados.
No dia 4, haverá um ato em São Borja, diante dos túmulos de João Goulart e Brizola. “Chamaremos lideranças históricas para que os deputados do PDT não esqueçam do trabalhismo e votem com os trabalhadores e não com o governo”, informou Fábio Nunes Castro, vice presidente da Ugeirm.
Policiais civis e militares anunciaram nesta sexta-feira (28/08) um boicote às operações verão no litoral do Rio Grande do Sul – como Operação Golfinho. Trata-se de um protesto contra o parcelamento dos salários dos servidores públicos, que deve ser confirmado pelo governo do Estado na segunda-feira (31/08).
O anúncio foi feito em entrevista coletiva na sede do Ugeirm/Sindicato (Sindicato dos Servidores, Inspetores e Investigadores de Polícia), em Porto Alegre. Participaram representantes da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Associação dos Bombeiros, e Sindicato dos Servidores Penitenciários.
Entre 31 de agosto e 3 de setembro, trabalhadores estaduais atingidos pelo corte do governo realizarão nova paralisação de advertência ao governo do RS e à base aliada na AL (Assembleia Legislativa). No dia 3, trabalhadores se reunirão em frente à AL para pedir apoio dos deputados.
No dia 4, haverá um ato em São Borja, diante dos túmulos de João Goulart e Brizola. “Chamaremos lideranças históricas para que os deputados do PDT não esqueçam do trabalhismo e votem com os trabalhadores e não com o governo”, informou Fábio Nunes Castro, vice presidente da Ugeirm.
EM SÃO GABRIEL
Policiais Civis e agentes penitenciários da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) vão cruzar os braços, entre segunda-feira e quinta-feira, em São Gabriel, em protesto as ações do governo estadual na Segurança Pública.
Não serão cumpridos mandados de prisão, operações policiais e procedimentos que envolvem a polícia judiciária. De acordo com o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), os agentes estão orientados a atender apenas casos de maior gravidade e flagrantes.
Policiais Civis e agentes penitenciários da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) vão cruzar os braços, entre segunda-feira e quinta-feira, em São Gabriel, em protesto as ações do governo estadual na Segurança Pública.
Não serão cumpridos mandados de prisão, operações policiais e procedimentos que envolvem a polícia judiciária. De acordo com o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), os agentes estão orientados a atender apenas casos de maior gravidade e flagrantes.
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