quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Clipping da Brigada Militar do RS








                                                   ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
 BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5

          CLIPPING DE QUINTA-FEIRA,

05 DE NOVEMBRO DE 2015

  


TAXISTA É TRANCADO NO PORTA-MALAS EM ROUBO (PÁGINA 27) Atacado por um bandido na zona sul da Capital, um taxista de 29 anos ainda conseguiu acionar o botão do pânico. O alerta chegou ao Departamento Integrado de Comando e Controle (DCCI), mas, como ainda não é uma ferramenta oficial de combate aos roubos, passou despercebido pelos policiais de plantão na madrugada de ontem. A vida do motorista foi salva, na verdade, por uma denúncia ao 190. Por volta das 5h30min, a partir da localização do GPS do táxi, a Brigada Militar (BM) encontrou o taxista desacordado, preso no porta-malas do veículo, na Estrada do Rincão, no bairro Belém Velho. A vítima tinha marcas de agressões, principalmente, na cabeça e na barriga. Foi levada ao HPS e, conforme o registro da ocorrência, teve dinheiro, documentos e a chave do táxi levadas por um assaltante que teria agido sozinho. Por volta das 11h, o taxista foi liberado do hospital e preferiu manter o silêncio. Se estivesse funcionando plenamente, o alerta acionado pelo botão deveria ser emitido aos órgãos de segurança, que já receberiam a localização correta do veículo pelo GPS. Mas, apesar de a BM já estar recebendo os alertas, o equipamento ainda está em fase de testes. “Houve uma denúncia ao 190. Só depois é que se verificou que havia um alerta. Em razão disso, a Brigada conseguiu localizar o veículo rapidamente pelo GPS”, explicou o secretário-adjunto da EPTC, Marcelo Soletti. Conforme a EPTC, neste período de testes, cerca de 50 alertas são gerados por dia. A maior parte deles involuntariamente ou por acidente. A assessoria do órgão municipal esclarece que, antes de entrar em plena execução, os profissionais receberão orientação sobre o uso do botão do pânico. Apesar de já ter sido comprado – e sendo pago pelos taxistas – há um ano, o botão do pânico só deve entrar em funcionamento pleno, em convênio com a Brigada Militar, nos próximos dias. Restam ajustar os detalhes dessa parceria, determinando exatamente como as autoridades deverão proceder quando houver alertas. A  intenção da EPTC é seguir um processo gradual. Primeiro, todos os táxis terão o GPS em funcionamento. Já foram detectados 14 prefixos que não instalaram o equipamento e poderão ser punidos. PORTO ALEGRE

BANDIDOS ATACAM DUAS AGÊNCIAS AO MESMO TEMPO NO NORTE DO RS (PÁGINA 27) Duas agências bancárias foram assaltadas simultaneamente em Machadinho, norte do Estado, ontem pela manhã. Segundo a Brigada Militar, pelo menos seis homens chegaram em dois veículos e se dividiram para atacar o Banrisul e o Sicredi da cidade. Houve troca de tiros com policiais. As informações são da Rádio Gaúcha. A Polícia Militar de Piratuba (SC), cidade vizinha, fazia buscas aos criminosos na região e informou que um deles foi ferido após a troca de tiros. As buscas uniram policiais civis e militares gaúchos e catarinenses. Segundo o sargento José Rodrigues, da BM de Machadinho, o carro usado na fuga foi um Santana vermelho, encontrado depois abandonado e queimado. Ao menos 15 viaturas foram mobilizadas nas buscas aos assaltantes. A gerente do Banrisul, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou que pelo menos 15 pessoas estavam na agência quando os criminosos entraram. Ainda do lado de fora, os bandidos efetuaram vários disparos. “Eles chegaram na rua ao lado do banco atirando. Deram uma machadada na porta e entraram”, afirmou.No Banrisul, dinheiro foi levado. O valor não foi divulgado. Os criminosos permaneceram por 12 minutos na agência e ninguém se feriu. O servidor da prefeitura do município Tarcísio Mendes disse que um dos criminosos permaneceu no carro, acelerando e atirando para os lados. “Foi um barulho muito alto, e é próximo da prefeitura. Foram tiros para todos os lados”, conta. Uma imagem da câmera de segurança obtida pela Rádio Gaúcha mostra a ação dos criminosos no banco Sicredi. Dois homens aparecem com armas e com os rostos cobertos. A câmera registrou o horário do ataque: 10h29min. Ninguém ficou ferido no banco e não há informações sobre dinheiro levado. MACHADINHO

MIL DIAS E O PEDIDO SEGUE IGUAL: JUSTIÇA EM SANTA MARIA (PÁGINA 28) Quase três anos depois do incêndio da boate Kiss, sobreviventes e familiares das vítimas desabafaram na Câmara dos Deputados. Questionaram a morosidade do caso nos tribunais, a atuação do Ministério Público (MP) e a dificuldade no acesso aos medicamentos. E reforçaram o coro por justiça. Realizada na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a audiência pública marcou os mil dias do desastre que ceifou 242 vidas em janeiro de 2013, em Santa Maria. Trajados com camisetas com imagens dos filhos perdidos, pais e mães espalharam fotos das vítimas em um plenário que recebeu momentos de consternação e de cobranças veementes. “Choca saber que pais ainda estão buscando justiça pelos seus filhos”, destacou Gustavo Cadore, sobrevivente do incêndio. Na audiência, sobraram reclamações sobre as falhas no repasse de remédios, viabilizado graças a uma parceria com uma rede de farmácias. Aline Henriques Maia sobreviveu à tragédia, porém ficou com problemas pulmonares e necessita de nove medicamentos, que não recebe do poder público. “Nunca consegui nada da medicação. Estou afastada do emprego e meu salário vai quase todo para a farmácia”. A tramitação dos processos também sofreu questionamentos. Até o momento, ocorreram dois julgamentos. Na Justiça Militar, dois bombeiros foram condenados, enquanto na Justiça Comum outro foi sentenciado por fraude processual. Já o processo criminal, em que são réus os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois membros da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, não foi concluído. “Passados mil dias, não temos a justiça para a paz dos familiares. Não queremos nada além da verdade plena na apuração dessa tragédia”, protestou o diretor jurídico da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia, Paulo Carvalho. A atuação do MP recebeu duras críticas, em especial sobre a denúncia por calúnia contra familiares das vítimas, motivada por cartazes espalhados por Santa Maria que insinuam que o promotor Ricardo Lozza e o MP foram omissos no caso. Subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen defendeu o trabalho do MP, garantiu que o órgão atua para dar celeridade aos processos e evitou entrar no mérito da ação por calúnia. “Não posso dar posição sobre questão pessoal. O promotor se sentiu ofendido e fez uso de um direito seu”, comentou. Ao final do encontro, o presidente da comissão de Direitos Humanos, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), anunciou a criação de um grupo de parlamentares para fiscalizar o andamento do caso. “Vamos intensificar iniciativas para cobrar agilidades nos processos e evitar a impunidade. Chega deste jogo de empurra entre as autoridades”. SANTA MARIA













       





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