segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Clipping da Brigada Militar do RS






                                                  ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
 BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5

          CLIPPING DE SEGUNDA-FEIRA,

30 DE NOVEMBRO DE 2015

  


ESTADO PODE TER RECORDE DE ROUBO DE CARROS (CAPA E PÁGINAS 6 E 7 com dados estatísticos) O ano de 2015 está prestes a ficar marcado como aquele em que nunca tantos carros foram levados por ladrões. Se for mantida a média da estatística divulgada na semana passada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), terão sido roubados 17.820 veículos até o fim de dezembro. Na soma com os crimes de furtos, 37.944 motoristas estarão entre os que tiveram seus veículos levados – os dois índices atingiriam o nível mais alto da história desde quando foi iniciada a contagem oficial, em 2002. O salto se revela nos dados do terceiro trimestre. Os números apontaram alta de 30% nos ataques com grave ameaça a condutores entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Foram 13.368 casos. A média mensal de roubos a motoristas ficou em torno de 1,3 mil. Mas em agosto atingiu 1,9 mil ocorrências e, no mês seguinte, 2,1 mil – período em que os servidores públicos tiveram seus salários parcelados em razão de dificuldades financeiras do Estado. A SSP reconheceu preocupação com os índices e creditou o aumento na conta da greve da Polícia Civil e da paralisação na Brigada Militar (BM). Mas a série histórica das estatísticas da própria secretaria mostra que o roubo de veículo tem acelerado no Estado há mais tempo. O último pico ocorreu em 2007, quando 15 mil veículos foram roubados. No ano seguinte, iniciou-se sequência de quedas até 2010, último ano em que o delito andou em marcha a ré, com 10.552 casos. Daí em diante, a atividade dos ladrões embalou. O ex-comandante da BM coronel João Carlos Trindade, que esteve à frente da corporação entre 2008 e 2010, afirma que a aposta naquele período foi a de encurralar os assaltantes, espalhando constantemente barreiras pelas ruas das cidades com maior circulação: “Não existe muito mistério. Para reduzir os roubos de carros, é preciso montar barreiras e aumentar o número de abordagens. Não pode deixar o bandido em paz”. O atual subcomandante da BM, coronel Paulo Stocker, discorda de que o número de barreiras feitas hoje seja muito diferente do passado, e afirma que esse tipo de ação não é a melhor solução para o problema. Segundo Stocker, no segundo trimestre deste ano a corporação realizou, na Capital, uma operação de força tática 100% baseada em barreiras, e teve retorno extremamente negativo da população por estar trancando a cidade. “Mudamos o modus operandi, mantendo barreiras nos locais e horários essenciais, ampliando o policiamento ostensivo. Nos meses de outubro e novembro, já estamos tendo resultados positivos que irão reduzir bastante os índices de todos os crimes”, promete Stocker. O delegado Heliomar Franco, atual titular da 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de São Leopoldo, também vivenciou a queda nos ataques a motoristas em 2010, quando esteve à frente da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com Franco, a prioridade era a prisão de assaltantes nas seis cidades com maiores índices.Para isso, a investigação buscava que vítimas reconhecessem detidos por receptação também como autores de algum roubo, o que possibilitava mantê-los em prisão preventiva até o julgamento. “Ele (assaltante) ganha pouco repassando o veículo. Então, repete o delito muitas vezes e, por alguma delas, acabava reconhecido. O foco era tirar o ladrão da rua”, afirma. O coronel Trindade relembra também que no último ano de sua gestão houve o ingresso de 5 mil policiais militares (PM), e que todos foram destinados ao policiamento ostensivo. Para o oficial, o corte de horas extras somado às paralisações pode ter agravado a já difícil situação da BM, cujo efetivo caiu em setembro para o menor patamar em 33 anos. “Destinávamos inclusive cotas de horas extras para batalhões com melhor produção. É preciso haver a decisão de prioridade com os meios que se tem”, afirma Trindade. O subcomandante Stocker reconhece que uma tropa maior tornaria o trabalho mais eficaz, mas rebate a leitura da própria SSP de que as paralisações tenham contribuído para elevar os índices criminais: “O efetivo não ficou parado. A principal razão (para alta dos indicadores) foi a veiculação na imprensa de uma falsa paralisação da BM. Não tenho dúvida de que isso desinibiu os criminosos a saírem à rua”. O chefe do Comando de Policiamento da Capital, tenente-coronel Mario Ikeda, lembra que em 2011, quando os roubos de veículos voltaram a crescer, também passou a vigorar a lei dos crimes afiançáveis, que inclui a receptação. Com isso, pessoas presas com carros roubados que não sejam reconhecidas pelas vítimas como autoras do assalto, pagam fiança e respondem em liberdade. Além disso, a legislação prevê condenação ao regime semiaberto para réus primários. Como não há vagas, esses também acabam livres para cumprir pena em casa, o que facilita a reincidência. “Essa situação gera certa sensação de impunidade, porque a pessoa é solta rapidamente”, afirma Ikeda. ESTADO

NA CAPITAL, SÃO REGISTRADAS 37 OCORRÊNCIAS A CADA DIA (PÁGINA 7) Cidade mais populosa e com a maior frota do Estado, Porto Alegre também é o território preferido para a atuação dos ladrões de veículos. Sozinha, responde por mais da metade (52%) de todos os ataques com ameaça a motoristas registrados no Estado. Foram 6.958 roubos de veículos entre janeiro e setembro deste ano, média de 25 por dia – 38% a mais do que no mesmo período de 2014. E os 3.133 furtos também colocam os porto-alegrenses como os mais atingidos por esse tipo de crime. As duas modalidades somadas resultam em 37 ocorrências por dia. Responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), o tenente-coronel Mario Ikeda justifica a posição de Porto Alegre como alvo principal por acumular, além da maior população, um grande volume de circulação de pessoas vindas das cidades próximas: “Fora os criminosos de Porto Alegre, atuam também as quadrilhas do Vale do Sinos e da Região Metropolitana, atrás de mais oportunidades de agir, porque a frota é muito maior”. “Os principais pontos de ação (dos bandidos) são os que têm áreas de comércio e serviços acentuados, e os que fazem limite com municípios do entorno”, completa o delegado Luciano Peringer, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com o comandante do CPC, neste mês o governo do Estado aumentou o aporte de horas extras, que estão permitindo ampliar as ações de policiamento, e a expectativa é reduzir os índices até o fim do ano. Embora a quantidade de veículos em circulação siga aumentando, o ritmo de ação dos criminosos tem superado o das fábricas do setor automotivo. Com um mercado cada vez mais saturado, a frota da Capital cresceu 19% de 2010 até outubro de 2015, conforme dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). No mesmo intervalo, o roubo teve alta em torno de 70%. PORTO ALEGRE

AVÓ E NETA DE APENAS DOIS ANOS SÃO ESFAQUEADAS DENTRO DE CASA (PÁGINA 26) Um crime descoberto na manhã de ontem chocou a comunidade do bairro Fátima Baixo, em Caxias do Sul. Avó e neta foram encontradas mortas com um total de 30 facadas, dentro da casa onde moravam, na rua Henrique Fracasso.De acordo com o delegado Ives Trindade, a suspeita é de que Simone Maria Almeida da Costa, 40 anos, e Emily Eduarda dos Santos, dois anos, foram assassinadas entre a meia-noite e as 3h da madrugada de ontem. Por volta das 10h, uma vizinha avisou a Brigada Militar. Segundo Trindade, a criança aparentava sinais de degola, além de ter sofrido 10 facadas nas costas. Simone foi morta com 20 facadas. Pela crueldade, o delegado suspeita que o crime possa ter motivação passional. “Foi alguém muito conhecido delas”, disse o policial, pelo fato de não haver sinais de arrombamento na residência. Segundo uma vizinha, avó e neta moravam no local há três meses e eram de Santa Maria. Segundo depoimento da filha de Simone para a Polícia Civil, a mãe já havia vendido a casa para se mudar para Torres. O delegado afirma que ainda não há suspeitos do crime, mas avalia ser alguém conhecido pelo fato de não haver sinais de arrombamento na casa. Simone era casada há 15 anos. CAXIAS DO SUL

PIZZARIA SOFRE ARRASTÃO NO BOM FIM (PÁGINA 26) Assaltantes fizeram um arrastão em uma pizzaria no bairro Bom Fim, na Capital, pouco antes das 22h de sábado. Três homens armados entraram na Pizza Jack, que fica na Rua Henrique Dias, e roubaram dinheiro e celulares de 15 clientes que jantavam no local. O trio, que agiu com os rostos descobertos, fugiu a pé, em direção à Rua Felipe Camarão. A Brigada Militar fez buscas na região, mas ninguém foi preso. PORTO ALEGRE

POLICIA BUSCA BRIGADIANO DESAPARECIDO (PÁGINA 26) Durante todo o dia de ontem, a polícia esteve mobilizada nas buscas ao sargento da Brigada Militar Carlos Alberto de Oliveira Chiobatto, do 17º BPM. Por volta das 6h30min, o carro dele, um Uno cinza, foi encontrado crivado de tiros às margens do Arroio Barnabé, no bairro Vila Rica, em Gravataí. Pegadas no solo embarrado indicam que alguém havia passado pelo local recentemente. O sargento é morador de Viamão e atua no canil do batalhão de Gravataí. GRAVATAI

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