Acreditar em quem
02/10/2015 13h59
- Atualizado em
02/10/2015 17h11
Ministério Público de Portugal arquiva investigação que citava Lula
Inquérito foi aberto devido a depoimento de Marcos Valério sobre mensalão.
Segundo petista, depoimento era mentiroso; MPF também quer arquivar.
O Ministério Público de Portugal arquivou uma investigação sobre o
ex-presidente da Portugal Telecom Miguel Costa e Horta em que havia
citações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou ao G1 nesta sexta-feira (2) o gabinete de imprensa do órgão.
"Confirma-se que foi proferido despacho final de arquivamento no inquérito", afirmou por e-mail o MP de Portugal.
O inquérito não investigava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a assessoria do Instituto Lula, mas sim Costa e Horta. A apuração surgiu a partir de de depoimento do operador do mensalão do PT Marcos Valério.
Em 2012, em meio ao julgamento do mensalão, Valério – à época já condenado a 40 anos de prisão – disse que Lula tinha conhecimento do esquema de compra de apoio político e havia se beneficiado dele.
O inquérito não teve vínculo formal com o processo do mensalão, que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF).
No fim de setembro, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu o arquivamento do inquérito, com base em relatório da Polícia Federal, que afirmou não ter encontrado provas para comprovar as denúncias de Valério.
No depoimento, Valério disse que o repasse foi negociado numa reunião que fez com Lula, os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda), e com Miguel Costa e Horta no Palácio do Planalto.
À época, Lula classificou as declarações como mentirosas; Palocci disse, por meio de sua assessoria, que os fatos relatados por Valério "jamais existiram". Horta declarou, por meio de nota, que ele não teve “qualquer ligação” com o processo do mensalão.
"Confirma-se que foi proferido despacho final de arquivamento no inquérito", afirmou por e-mail o MP de Portugal.
O inquérito não investigava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a assessoria do Instituto Lula, mas sim Costa e Horta. A apuração surgiu a partir de de depoimento do operador do mensalão do PT Marcos Valério.
Em 2012, em meio ao julgamento do mensalão, Valério – à época já condenado a 40 anos de prisão – disse que Lula tinha conhecimento do esquema de compra de apoio político e havia se beneficiado dele.
saiba mais
Uma investigação foi aberta no Brasil em 2013 para verificar um suposto
repasse de US$ 7 milhões de uma fornecedora da Portugal Telecom em
Macau (China) para o Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de contas no exterior.O inquérito não teve vínculo formal com o processo do mensalão, que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF).
No fim de setembro, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu o arquivamento do inquérito, com base em relatório da Polícia Federal, que afirmou não ter encontrado provas para comprovar as denúncias de Valério.
No depoimento, Valério disse que o repasse foi negociado numa reunião que fez com Lula, os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda), e com Miguel Costa e Horta no Palácio do Planalto.
À época, Lula classificou as declarações como mentirosas; Palocci disse, por meio de sua assessoria, que os fatos relatados por Valério "jamais existiram". Horta declarou, por meio de nota, que ele não teve “qualquer ligação” com o processo do mensalão.
tópicos:
-
MPF pede arquivamento de inquérito sobre ação de Lula no mensalãoInquérito apurava denúncias feitas por Marcos Valério em 2012. Procurador pediu arquivamento após PF afirmar não haver provas.26/09/2015
-
26/08/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário