sábado, 28 de novembro de 2015

Este é o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.




Quando o mandatário do estado fala publicamente que os funcionários públicos tem que dar graças à Deus por terem estabilidade, esquece de um detalhe. O funcionário público quando opta pela carreira pública, faz um concurso também público, aberto à toda a sociedade, onde os melhores classificados são selecionados em um processo com igualdade de condições.
O funcionário público não recebe fundo de garantia e encontra na estabilidade a segurança necessária para trabalhar pelo Estado e não para um governo, que muitas vezes não o reconhece;
É a estabilidade que permite que um policial possa investigar quem quer que seja, para apurar delitos, sem ser influenciado para não agir contra os interesses escusos de certos agentes políticos, sob pena de perder o emprego;
É a estabilidade que permite que um magistrado condene um corrupto entre outros criminosos, sem temer represálias.
Portanto, senhores, sem a estabilidade do funcionalismo público, existiria a instabilidade nas práticas de Estado.
Ao contrário do que insinuam, esta estabilidade é limitada, pois um funcionário que se envolver em práticas delituosas pode e deve ser excluído, pois existem órgãos corregedores que apuram tais práticas.
É justamente a estabilidade que permite que não nos submetamos a práticas arbitrárias e ilegais de certos governantes.
Somos estáveis para trabalhar pela sociedade e defender o Estado, não sendo submetidos aos interesses de um simples governo.

Ricardo de Souza Salamon
Comissário de Polícia

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