O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), criticou a
tentativa do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de
anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"É mais uma 'Operação Tabajara'. Se não fosse um ato circense, seria
realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude", afirmou.
Para o ministro, "não faz nenhum sentido" um presidente da Câmara revogar a decisão tomada pelo plenário da Casa.
Ele também criticou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que
articulou com Maranhão que ele aceitasse o pedido feito pela AGU.
"A gente fica com vergonha do nível jurídico, inclusive do advogado-geral da União", disse o ministro.
A expectativa no início do dia era que a oposição entrasse no Supremo
contra a decisão de Maranhão, mas o presidente do Senado Renan Calheiros
(PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão do deputado e dar continuidade ao
processo de impeachment na Casa.
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