segunda-feira, 2 de maio de 2016

DITO & FEITO Por Mário Mércio- Escritior/colunista / Agente apos. da SUSEPE

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DITO & FEITO   Por Mário Mércio- Escritior/colunista / Agente apos. da SUSEPE

COMOÇÃO NACIONAL
Em 1950 perdemos a Copa do Mundo no Maracanã, para o Uruguai depois de sair vencendo , e o povo chorou.. Foi uma comoção nacional.
Em idos 1954 tivemos a morte de Getúlio Vargas, suicida que abalou o país, por ser um homem do povo. Comoção nacional.
Em 1958 ganhamos a Copa do Mundo na Suécia e o povo saiu à rua a festejar, mas não foi uma comoção, não houve abalo e nem perturbação, foi uma alegria só....
Depois Airton Senna naquele morte estúpida, nova comoção nacional.
Podemos citar o desastre que vitimou Eduardo Campos, como uma comoção nacional. Nosso povo é bom e sofre com isso.
Hoje vemos nas ruas uma comoção nacional, que significa um abalo, uma perturbação das pessoas, com o que acontece no país em termos de política.
Mas historicamente, contam os historiadores o Ato de Abolição da Escravatura também houve uma comoção nacional, prós e contras, em 1888.
Um ano depois em 1889 a Proclamação da República com a derrubada da monarquia houve uma comoção nacional do povo, de ambos os lados, mas só um festejou, porque com a aceitação pacífica de D.Pedro II, tudo ficou bem, aparentemente bem.
Em todo golpe há sempre ideias favoráveis e desfavoráveis, razões lógicas e razões absolutas, indiscutíveis, como atualmente, mas sempre haverão discordantes, pois o ser humano é assim mesmo e devemos saber e aceitar respeitando a chamada “democracia”.
Classificar de Golpe o que está havendo é um disparate e acredito, que nem eles mesmos professam essa mirabolante ideia. Mas precisam se valer dela para não aceitarem a culpa. O pessoal que trabalha na polícia e na justiça sabe bem como se processa esse sentimento. É o direito inalienável e impostergável que todos temos de nos julgar inocentes, não aceitando a confissão, que é o apanágio dos desprevenidos. Confessando não há defesa. Não confessando fica a dúvida. E a dúvida é atroz.
Não vamos fugir do tema.
Dia 11/5 deve haver nova comoção nacional, uns tristes, abalados, se sentindo perseguidos e injustiçados e outros alegres, se sentindo felizes por ter acontecido justiça, mas terão muitos que se sentirão ainda na expectativa boa ou má, no aguardo de soluções inadiáveis, que sabe-se nunca são boas para o povo, pois afinal quem paga a conta é sempre a população e a mais pobre, a mais necessitada é que sempre leva a pior. É a Comoção Nacional quieta.
 

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