segunda-feira, 9 de maio de 2016

Um novo editor, a velha esclerose e uma outra alternativa de tratamento

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Um novo editor, a velha esclerose e uma outra alternativa de tratamento


Fernanda Aranda , Editora-Chefe
 
“Acordei uma segunda-feira com o lado direito do rosto dormente e sem sensibilidade.

No decorrer da semana, outros sintomas foram surgindo. Falta de equilíbrio, tontura, visão dupla, confusão mental, fraqueza nos membros do lado direito.

No final da semana, eu estava irreconhecível e não conseguia pegar um copo de água sozinho”

Olá, leitor, tudo bem?

O que você sentiu ao ler este trecho acima? Como você acha que está, hoje, a pessoa que passou por esta experiência?

Ficou curioso?

Então, continue por aqui, porque esta é apenas uma parte, bem pequenina, da história do Daniel Cunha, jornalista, meu colega de faculdade e que acaba de ingressar para o time de editores da Jolivi.

Para este primeiro encontro com você, sugeri ao Daniel que escrevesse sobre a sua trajetória até chegar na área editorial de saúde.

Passo a caneta agora ao meu amigo que, de cara, foi uma das primeiras pessoas a me mostrar que as velhas doenças sempre podem ser vistas como novas oportunidades.

Foi isso que ele fez com a esclerose múltipla.

Seja bem-vindo. É com você Daniel.





Daniel Cunha, Editor

Por muito tempo, a saúde foi uma área totalmente negligenciada na minha vida.

Passei a adolescência e a juventude me alimentando muito mal.

Não tinha qualquer critério, pulava refeições com frequência e, como aquilo parecia não estar trazendo maiores problemas, pensava que tudo corria bem.

Também cresci um adolescente muito ansioso, desperdicei muito tempo e energia tentando criar uma imagem de mim para as pessoas com quem convivia, mentia muito para tentar esconder minhas inadequações e tinha muitas dificuldades para enxergar meus problemas do tamanho que eles realmente eram.

Para piorar, bebia com regularidade “universitária” e, cada vez mais, me alienava das minhas próprias necessidades.

A saúde realmente não era uma prioridade.

Há cerca de oito anos, quando eu e a minha esposa começamos a namorar, ela produzia sozinha uma revista sobre saúde, e eu me lembro bem de questioná-la repetidamente, com enorme arrogância, sobre as razões de ela estar fazendo aquele trabalho.

“Pra que escrever sobre isso, quem quer saber dessas coisas?”, eu perguntava.

Éramos jovens, vivíamos entre jovens e até aquele momento eu não conhecia quase ninguém que tivesse tido um problema maior do que uma gripe forte ou ossos quebrados.

Mal sabia eu o que me aguardava ali na frente.


Cabeça para baixo


Com 24 anos, após uma semana de muito estresse, problemas no trabalho, brigas com a namorada e discussões com amigos, minha vida virou de cabeça pra baixo.

Acordei uma segunda-feira com o lado direito do rosto dormente e sem sensibilidade.

No decorrer da semana, outros sintomas foram surgindo. Falta de equilíbrio, tontura, visão dupla, confusão mental, fraqueza nos membros do lado direito.

No final da semana, eu estava irreconhecível e não conseguia pegar um copo de água sozinho.

Após 2 meses de internações e exames, veio o diagnóstico: eu tinha esclerose múltipla, doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o próprio cérebro e a medula espinhal.

Uma doença degenerativa, sem cura e que poderia me jogar em uma cadeira de rodas em menos de uma década.

Como se não bastasse o prognóstico nada animador, o tratamento oferecido pelos médicos com quem passei inicialmente vinha para fechar o pacote das más notícias com chave de ouro.

Uma vez por semana eu deveria tomar injeções de interferons (proteínas de defesa produzidas pelo próprio corpo) que serviriam para controlar os sintomas da doença – e que tem resultados clínicos comprovados muito questionáveis.

O ruim mesmo eram os efeitos colaterais. A cada aplicação, eu tinha uma febre forte e ficava prostrado pelos 2 dias seguintes. Todas as semanas, dois dias a menos. Parei de trabalhar e entrei em depressão.
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Reviravolta


Meses depois, minha mãe viu a entrevista de um médico na internet e marcou uma consulta para mim. Se você acompanha a Jolivi há algum tempo, já deve conhecê-lo.

Em sua clínica, o doutor Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp ( Universidade Federal de São Paulo), me apresentou uma nova opção de tratamento, que utilizava como base altas doses de vitamina D e dispensava o uso das injeções que tanto me faziam sofrer.

(Veja a entrevista exclusiva em que Dr. Cícero apresenta uma saída para o Zika vírus).

Era maio de 2010 quando comecei a me submeter ao protocolo desenvolvido por Coimbra.

O tratamento para doenças autoimunes consiste na administração de doses individualizadas de vitamina D com o objetivo de potencializar o sistema imunológico dos pacientes.

Apesar dos excelentes resultados, a terapia ainda sofre com a marginalização dentro da comunidade médica. Não é apoiada pelas principais associações, geralmente com o argumento de que faltam estudos clínicos mais conclusivos que sustentem a recomendação.

Normal para algo que surgiu há pouco mais de 10 anos e não conta com o apadrinhamento das indústrias farmacêuticas. Como a vitamina D não é patenteável, não há interesse por parte dessas empresas em investir nesse tipo de pesquisa.

( A Jolivi tentou mudar esse cenário com o documentário Revisa Anvisa, já viu?).

Para além de qualquer polêmica, no meu caso este novo caminho tem funcionado muito bem.

Passados 6 anos, não apresentei qualquer outro sintoma. Hoje, com 30 anos, me sinto bem melhor do que antes de receber o diagnóstico.

Também conheci muitas outras histórias de sucesso e me tornei um divulgador dos benefícios da vitamina D. Produzi vídeos e textos sobre o assunto e certamente você ainda vai me ouvir falar muito sobre isso aqui na Jolivi.


Legado mais importante


Mas o maior aprendizado nessa história toda é a noção da minha responsabilidade sobre a minha própria saúde.

O primeiro “clique” veio depois de assistir ao filme Food Matters (disponível no Netflix). Em uma tradução livre, seria algo como “O alimento é importante”. E que revolução!

Até então, a função do alimento para mim era única e exclusivamente matar a fome. Comia qualquer coisa, a qualquer momento, e me orgulhava por “não ter frescuras para comer”.

Foi a partir dali que comecei a perceber que minha condição de saúde poderia estar relacionada com o que eu estava colocando para dentro do organismo. E com certeza estava.

Me consultei com uma nutricionista pela primeira vez e iniciei diversas mudanças importantes na dieta. Uma bem simples e que fez uma enorme diferença foi a de parar de pular o café da manhã, algo que vinha fazendo por muito tempo.

(Por sinal, uma das dicas de ouro da consultora da Jolivi, a Ana Paula. Chegou a ver?). 


Recomendações tamanho único


A minha nutricionista, por exemplo, alertou sobre os diversos estudos que associam o consumo de glúten ao desenvolvimento de doenças autoimunes e eu troquei o pão pela tapioca para compor minhas refeições matinais.

Como substituto para os carboidratos, ela também me recomendou mandioca ou batata doce cozidas, servidas com azeite e uma pitada de sal marinho.

Os ovos também viraram meus companheiros em boa parte das manhãs. É um alimento completo, rico em proteínas, vitaminas e nutrientes variados e pode ser preparado de várias maneiras diferentes, como bem falou o Dr. Carlos Schlischka.

Geralmente, eu faço eles mexidos, cozidos, na crepioca (ovos com tapioca) ou na panqueca de banana, com canela e mel.

Outra sugestão que eu incorporei mais recentemente foi o abacate, especialmente depois de ler sobre a importância do consumo de gorduras boas no livro “A dieta da mente”, de David Perlmutter e Kristin Loberg.

Abandonei o fast food, deixei embutidos, congelados e a maior parte dos industrializados de lado e passei a basear minha alimentação em grãos, sementes, vegetais e frutas.


São tantas....


Passei também a dar mais atenção às minhas emoções e a perceber como meu vício em pensamentos negativos criava um ambiente tóxico dentro de mim.

Sempre ansioso e cultivando uma mente competitiva, era difícil descansar mesmo quando estava com o corpo parado, sem fazer nada. A mente seguia a mil.

( Que bela identificação com o Dr. Leonardo Aguiar que, aqui neste Café com Saúde, confessou ser da turma dos ansiosos).

Começar a me familiarizar com a maneira como funciona a mente, especialmente por meio de práticas contemplativas como a meditação, foi e tem sido essencial em minha busca para aprender a gerenciar o estresse, considerado o principal gatilho das doenças autoimunes (e relacionado a muitas outras).

Alterações como essas somadas ao boost do sistema imunológico fornecido pela vitamina D (seja por meio de suplementos ou pela exposição solar) possibilitaram uma profunda transformação na minha saúde e bem-estar.


E agora, com vocês!


É exatamente isso que me motiva a difundir a importância e o poder que a mudança de hábitos pode trazer à vida das pessoas.

O diagnóstico de uma doença crônica foi minha oportunidade para rever hábitos e passar a me enxergar como o maior responsável pela minha própria saúde.

Eu faço votos para que você não precise passar por uma experiência como essa para dar mais atenção à sua.

Te convido a seguir acompanhando as novidades da Jolivi e me comprometo a oferecer cada vez mais recursos para que você possa colocar em prática tudo aquilo que pode te ajudar a promover sua saúde e bem-estar.
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