A MÃEZONA e seu símbolo frutífero.
Diz a lenda que os anjos são capazes de ver coisas que nós
humanos não enxergamos. Por óbvio!
O Dia das Mães é um desses momentos que precisamos enxergar
com os olhos dos anjos.
Quando Deus criou o mundo e nós, obviamente, ele sentou-se
para descansar debaixo de uma jabuticabeira. E foram ali que desfrutou á miúde
os sabores da criação. (não lembro onde li essa
comparação)
Já tinha saboreado 13 Jabuticabas, um número histórico,
quando percebeu o equilíbrio entre o doce e o azedo, entre o tamanho da fruta e
o das sementes, verificou a casca dura e preta que contrastava com os tons
claros e avermelhados e a suavidade da fruta. Notou com certo espanto e
curiosidade que os frutos não davam após o florir, mas sim pendurados nos
galhos da árvore, amontoados, acolherados uns os outros.
Como a vida: elas estavam juntas, irmanadas, nos galhos, nos
troncos, não nas pontas. Possuíam mais segurança dessa forma, como famílias
unidas.
E foi neste momento que decidiu que essa fruta seria a vida
e o modus vivendi de sua criação.
Por isso o Dia das Mães é um dia sempre de surpresas, de
momentos mágicos, assim como foi àquela jabuticabeira para Deus.
Ali estava o símbolo da família, uma fruta precisa da outra
para continuar bonita e saudável. E a mãe era o pé que abrigava todas as
frutas. Elas só seriam doces, boas se sempre permanecessem juntas e bem
cuidadas.
Filhos precisam de suas mães. Mães precisam de seus filhos.
Cada um tem sua parte na árvore da vida. Só podem ser bons se estiverem juntos.
Diálogo compreensão, amor, amizade, carinho, colaboração, são coisas que
precisam parceiros. Um fruto cai, mas não germina longe e nasce dessa fonte de
vida outra vida cheia de frutos que povoará a Terra e assim se fez a
humanidade.
A jabuticabeira está lá, firme, como sempre, quando não pode
mais dar frutos, dá sombra, paz e abriga as mudas, para que sejam fortes e
serenas como ela. Viram avós. Avó é uma promoção, um prêmio.
Vamos degustar a vida do jeito que Deus fez, com o charme e
o sabor da jabuticaba.
Mães que estão LENDO: FELIZ DIA DAS MÃES! Acolherem-se a
suas crias, elas precisam!
Filhos que estão LENDO: Acolherem-se a suas mães, elas são
tudo de bom....E ÚNICAS!
MÃE É MÃE
Todas as mães zelosas diriam
uníssono: “Em Brasília não há inocentes”,
parodiando Nelson Rodrigues.
Cada parlamentar tem uma mãe que
darão seus votos ao impeachment igualzinho ao do filho, seu herói. E vai ficar
furiosa contra os outros..
Não sem razão, até porque todos
os cúmplices, principalmente os de Brasília se consideram inocentes.
Eles possuem de si próprio, aquela indulgente
opinião; que só se encontra nas mais extremosas mães ao defenderem seus
queridos filhinhos.
Estas crédulas senhoras acreditam que seus
rebentos são sempre um querubim, um ser angelical, ainda que eles se chamem
Dirceu, Jefferson, Lúcifer ou mesmo Hitler.
Por falar no Fuhrer, se ele
tivesse se submetido à CPI dos vencidos em Nuremberg, sua mãe Klara, teria se
transformado na sua mais candente testemunha de defesa.
Agripina, mãe de Nero sabia muito
bem o filho que tinha e mesmo vítima de matricídio (matar a mãe), não deixaria
de defender seu monstrinho. Ela diria candidamente na CPI que Nero só queria
ver Roma iluminada e não incendiada.
Já D. Viridiana Escobar, mãe do
facínora Pablo Escobar diria na sua sepultura em Medellín: “ Pablito era muito
carinhoso, caridoso e altruísta, sem vícios”.
As mães são assim, enxergam
virtudes em qualquer gesto, ainda que desastrado.
Quando um piá começa a rabiscar
como louco, estragando papéis elas logo soltam: “Vai dar escritor este guri e
dos grandes”.
Se ele cura um bichinho ou faz um curativo na
irmãzinha ela logo vaticina: “Vai ser veterinário ou médico”. E já na medida em que a criança vai crescendo
também vão surgindo novas e surpreendentes aptidões.
Se até mãe de urubu enxerga
virtude no filho, imagina mãe de deputado?
“Meu filho é um estadista, um
abnegado, um Gandhi”!
Se o chamam de ladrão com provas
ela logo solta: “Ele é um Robin Wood, tem coração de ouro, tira dos ricos para
distribuir aos pobres”, é igual a Dilma, mãezona.
A mãe do João Alves, aquele
deputado que ficou rico acertando na loteria todas as semanas, jura até hoje
que ele era uma pessoa iluminada e de muita sorte e que até já deu um
palpitezinho para ela ganhar só na mega-sena.
Na foto a mãe do Sr.Lula quando
com sete anos veio de PE para
Guarujá-SP, desde aquela época ele alimentava o desejo candente de ali
morar. Se sua mãe fosse viva estaria muito feliz.
E neste dia, VIVA AS MÃES, sem
elas o que seríamos?
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