Se o governo do RS não pagar juros do empréstimo, dívida fica no nome do servidor, diz Banrisul
Um dia após o Banrisul começar a
oferecer empréstimo para servidores no mesmo valor referente ao 13º
salário, o presidente do banco, Luiz Gonzaga Veras Mota, explicou, em
coletiva de imprensa nesta quarta-feira, que, em caso de calote do
governo do Estado, quem paga os encargos do financiamento é o
funcionário público.
Veras disse que se trata de empréstimo
comercial, sujeito a restrições impostas pelo Banco Central. A
instituição financeira abriu mão de algumas exigências — como o nome não
incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e no Serasa — para
ampliar o número de possíveis beneficiários do empréstimo. Entretanto,
quem tem litígio com o banco precisa renegociar a dívida antes de
conseguir o crédito.
De acordo com Veras, o Banco abriu mão
de todas os requisitos do Banco Central que eram opcionais — como ter
nome fora do SPC e Serasa — e manteve as exigências obrigatórias, como
não ter lítigio com a instituição.
O presidente salientou também que esta é
uma situação diferente da vivida pelos servidores nos governos Rigotto e
Yeda. Naquela época, segundo ele, o governo teria quitado integralmente
os salários daqueles que não cumpriam as exigências mínimas para o
empréstimos, como quem tem ações contra o banco.
Brecha na lei impede que parte dos servidores contrate empréstimo
Veras afirmou também que o banco não
corre risco de ter um grande prejuízo que comprometa a saúde financeira
da instituição ao abrir mão de algumas das exigências do Banco Central. O
acerto do pagamento de juros do governo do Estado ao banco não foi
estabelecida em contrato, apesar da taxa de juro cobrada ao funcionário
ser compatível com a indenização que o servidor deverá receber em 2016,
conforme a lei.
ZERO HORA
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